👀 Não perca! As ações MAIS baratas para investir agoraVeja as ações baratas

Quais as alternativas para investir no exterior?

Publicado 21.11.2019, 18:45
© Reuters.
US500
-
USD/BRL
-
IXIC
-
AAPL34
-
DISB34
-
M1TA34
-
NFLX34
-
SPXI11
-
IVVB11
-
GOGL35
-

Por Paula Salati

Investing.com - Com o IPO da XP Investimentos somente na Nasdaq, em Nova Iorque (EUA), muitos investidores brasileiros podem começar a se perguntar sobre como investir no exterior, seja nas ações da própria corretora ou de outras grandes empresas listadas nas bolsas americanas.

O investidor brasileiro têm em suas mãos algumas opções para poder estar exposto ao mercado norte-americano. Essa é uma estratégia que, para diversos analistas, pode fazer sentido para diversificar, proteger seu capital em moeda mais forte e aplicar no que acredita. Veja nosso material de por que você deve investir no exterior.

Interessado em investir lá fora? Existem algumas alternativas para aplicar em empresas estrangeiras. A mais fácil, contudo, não está disponível para todos os mortais.

Veja os detalhes da oferta pública de ações da XP nos EUA

A B3 tem um programa para que empresas globais possam negociar no Brasil, sem a necessidade de realizar um IPO e ficar amarrado a todas as regras do país. Semelhante às ADRs, a bolsa de São Paulo possui as BDRs, que são recibos de ações negociadas fora do país.

Na B3, hoje existem negociações dessas BDRs de gigantes globais como Apple, Google, Disney, Netflix ou Facebook. Simplificando, quem compra esses recibos possuem direitos praticamente iguais àqueles que compram o papel negociado no exterior.

A dificuldade, contudo, está na decisão da B3 de limitar o acesso às BDRs. Esses ativos só estão disponíveis para investidores qualificados. Ou seja, aqueles que possuem ao menos R$ 1 milhão em ativos financeiros.

Alternativas às BDRs

Mas há outros caminhos possíveis. Quem quiser investir no S&P 500 pode adquirir o IVVB11 ou o SPXI11, ETFs negociados na B3 que seguem a cotação do índice de NY, pagando a taxa de administração. Outra opção é adquirir também na bolsa fundos de gestores que operam ativos internacionais. Os fundos disponíveis para pequenos investidores podem aplicar até 20% em ativos no exterior, desde que esteja exposto na lâmina.

Os COEs também são uma alternativa para diversificação, caso os ativos subjacentes sejam internacionais.

Essas alternativas, contudo, não permitem que o investidor possa escolher empresas específicas.

Escolhendo seus ativos

Se o investidor quiser aplicar em um papel específico - e não tiver capital para comprar BDRs -, terá que abrir uma conta em uma corretora autorizada a operar diretamente nos EUA. Algumas corretoras brasileiras fornecem esse serviço para clientes de maior poder financeiro, como a própria XP, que abre essa possibilidade para quem tem R$ 500 mil para investir lá fora.

Outras corretoras, porém, nasceram focadas nesse nicho, como Avenue Securities, a Interactive Brokers e a DriveWealth. A partir delas, é possível investir diretamente na bolsa, escolhendo ativos negociados nos EUA.

“Investir diretamente nos EUA te dá a vantagem de ter uma liquidez muito elevada, de ser dono direto da ação, além de ter acesso a um leque gigantesco de ativos. Somente nas bolsas americanas, há mais de 8 mil empresas listadas ”, diz Alberto Amparo, analista da Suno Research.

Ao abrir uma conta em uma corretora de fora, é possível também investir em empresas de fora dos EUA, através do American Depositary Receipt (ADRs), que são certificados emitidos por um banco depositário americano que representam um número específico de ações de uma companhia estrangeira. “Dessa forma, dá pra investir em empresas europeias, chinesas, da Oceania, etc”, afirma Amparo.

O estrategista-chefe da Avenue Securities, William Castro Alves, diz também que a entrada no mercado norte-americano tem ficado um pouco mais fácil, apesar de ainda existir algumas limitações. Ele conta que alguns dos empecilhos mais comuns para se investir diretamente lá fora são os valores mínimos (geralmente muito elevados) e a falta de uma operação de câmbio integrada.

“Em muitos casos não é possível fazer o câmbio em um único local, em uma mesma plataforma”, diz Alves.

Ou seja, em casos onde a corretora não disponibiliza o serviço de câmbio integrado, significa que você terá que realizar a conversão do seu dinheiro de real para dólar em uma operadora de câmbio separada, para depois investir.

Porém, independentemente de a corretora ter essa facilidade ou não, vale a pena fazer as contas do spread da operação, bem como das taxas de corretagem e outros possíveis custos de cada uma das instituições, para fazer uma melhor escolha para o seu investimento.

Taxas e spread

É preciso pôr na ponta do lápis que é preciso converter o capital de real para dólar para investir e o inverso para sacar. Com spreads altos no câmbio, o rendimento do investimento pode ficar prejudicado.

Além da taxa de conversão para dólar, as tarifas cobradas por operação podem reduzir significativamente o ganho das compras. Se no Brasil, a batalha das corretoras zerou a taxa de corretagem em diversas casas, essa não é a realidade da concorrência daquelas que operam para brasileiros nos EUA.

Últimos comentários

Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.