Por Ana Carolina Siedschlag
Investing.com - Para o Goldman Sachs, a desvalorização do real é um dos riscos para a controladora francesa do Carrefour (SA:CRFB3) após a desistência da compra pela canadense Couche-Tarde, já que quase metade do EBIT da companhia é proveniente do braço brasileiro.
Segundo os analistas, em relatório desta segunda-feira (18), outros riscos incluem a baixa histórica da lucratividade dos supermercados na França e o aumento expressivo do Capex.
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Como catalisadores de alta, o banco americano vê uma possível recuperação do real, uma mudança mais significativa no comportamento do consumidor para refeições em casa e um impacto negativo menos prolongado do que o esperado para a movimentação nos mercados da rede.
Entenda o caso
A Couche-Tard desistiu da oferta de 16,2 bilhões de euros pelo Carrefour depois que o governo francês, segundo a Reuters, se opôs ao acordo, citando preocupações com a segurança alimentar, embora as duas empresas tenham dito que continuariam a trabalhar em oportunidades de parceria.
Perto das 14h40, as ações do Carrefour Brasil caíam 1,53%, a R$ 19,98, com alta acumulada de 0,6% no mês e queda de 13% no ano.