O lucro líquido da RaiaDrogasil (SA:RADL3) totalizou R$ 105,5 milhões no 1º trimestre, uma redução de 13% sobre o mesmo período do ano anterior, informou a empresa em um comunicado enviado ao mercado nesta terça-feira (30).
A margem líquida alcançada foi de 2,5%, uma contração de 0,9 ponto percentual sobre o primeiro trimestre de 2018.
Considerando o IFRS 16, o lucro líquido totalizou R$ 93,9 milhões no trimestre, uma margem líquida de 2,3% e uma pressão de 0,7 ponto percentual.
A receita líquida de vendas e serviços ficou em R$ 3,953 bilhões, avanço de 15%.
O Ebitda esteve em R$ 270,1 milhões e a margem totalizou 6,5%, uma pressão de 1,1 ponto percentual. As lojas abertas no trimestre, bem como aquelas já em processo de abertura, geraram uma redução no Ebitda de R$ 12,9 milhões.
Portanto, considerando apenas as 1.811 lojas em operação desde o final de 2018 e a elas atribuindo a totalidade das despesas logísticas e administrativas, o Ebitda teria sido de R$ 283 milhões, equivalente a uma margem de 6,9%.
Considerando o IFRS 16, o Ebitda atingiu R$ 415,6 milhões no trimestre. A margem ficou em 10%, uma pressão de apenas 0,9 ponto percentual. A pressão de margem considerando o IFRS 16 é menor devido à exclusão de despesas fixas de aluguel do resultado operacional, que aumentaram.
Vendas e participação de mercado A participação de mercado nacional do varejo atingiu 12,7% no período, um incremento de 1,1 ponto percentual quando comparado ao mesmo período do ano anterior.
“Aumentamos a nossa participação de mercado em todas cinco regiões onde atuamos em um cenário de competição acirrada, o que atesta a força das nossas marcas, a qualidade única dos nossos pontos comerciais e um elevado padrão de execução. Combinadas, estas forças representam altas barreiras de entrada nos nossos principais mercados”, explica a empresa.
O crescimento nas mesmas lojas (abertas há no mínimo 12 meses) foi de 5,6% e nas lojas maduras de 1,9%, uma melhora significativa em relação aos trimestres anteriores devido a uma base de comparação mais fácil e a uma aceleração sequencial de vendas.
“Apesar da surpresa positiva do crescimento da vendas de mesmas lojas e de maduras e da perspectiva competitiva aparentemente mais suave, a exigente avaliação das ações da empresa limita o potencial de valorização das ações no curto prazo”, indica o BTG Pactual em um relatório assinado por Luiz Guanais e Gabriel Savi.
Segundo eles, contido, a RD continua sendo a melhor posicionada no setor farmacêutico brasileiro, com bastante espaço para aumentar sua participação no fragmentado mercado farmacêutico.