Investindo.com -- Embora as ações do grupo das "Sete Magníficas" tenham liderando a recuperação do mercado americano, a sequência de resultados mais fortes do primeiro trimestre em setores além de tecnologia indica que o restante do mercado está reduzindo a diferença e deve continuar a recuperar, ajudando a mitigar os impactos das expectativas decrescentes de cortes nas taxas de juros.
"A temporada de resultados do primeiro trimestre mostrou-se relativamente forte, com as empresas superando as expectativas dos analistas", afirmou a Oxford Economics em um comunicado recente. "Acreditamos que essa base sólida sustentará as ações à medida que os cortes nas taxas do Federal Reserve forem postergados", complementou.
Até agora, mais da metade das empresas do S&P 500 reportou seus resultados trimestrais, e dentre elas, "78% ultrapassaram as expectativas dos analistas para o lucro por ação, com uma média de surpresa positiva de quase 10%", adicionou a Oxford Economics.
Diferente dos trimestres anteriores, essa leva de resultados positivos foi acompanhada por uma orientação robusta, levando os analistas de Wall Street a adotarem uma visão mais otimista sobre o crescimento dos lucros, elevando suas previsões para os próximos 12 meses para um patamar positivo.
Nos últimos trimestres, as ações das 7 Mag — como NVIDIA Corporation (NASDAQ:NVDA), Apple (NASDAQ:AAPL), Alphabet (NASDAQ:GOOGL), Tesla (NASDAQ:TSLA), Microsoft Corporation (NASDAQ:MSFT), Meta Platforms (NASDAQ:META), Amazon.com Inc (NASDAQ:AMZN). — foram responsáveis por quase todo o crescimento dos lucros. Isso levou muitos a acreditar que esse grupo de ações era o principal motor do mercado mais amplo.
Contudo, as surpresas positivas de outros setores agora indicam que "o restante do mercado está no caminho para retomar o crescimento já no primeiro trimestre... e a 'diferença de crescimento entre os Sete Magníficas e os demais deverá ser eliminada até o final de 2024", segundo a Oxford Economics, que destacou a recuperação do setor industrial como um impulsionador crucial para a retomada do crescimento dos lucros.
Os fabricantes de bens enfrentaram desafios com as altas taxas de juros e um ciclo prolongado de desestocagem — uma reversão do aumento de demanda por bens durante a pandemia — que afetou gravemente o crescimento de seus lucros. "Mas os indicadores principais sugerem que o pior já passou", de acordo com a Oxford Economics.
Outros especialistas concordam e também preveem que a recuperação continuará a se expandir.
"Nosso entendimento era que a recuperação se tornaria mais abrangente, o que de fato aconteceu e, ao longo do ano, ainda observamos essa expansão", comentou Chris Barto, analista de investimentos, em uma entrevista com Yasin Ebrahim, da Investing.com, na quarta-feira.
"No primeiro trimestre, os bancos regionais e o setor de energia foram alguns dos que mais se destacaram. Acreditamos que setores como esses continuarão a apresentar bom desempenho", finalizou Barto.
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