Investing.com – Os analistas do Bank of America sugerem que o reinado das grandes empresas de tecnologia, conhecidas como “Sete Magníficas”, pode estar se aproximando do fim. Apesar da grande contribuição dessas empresas para o avanço do S&P 500, várias tendências macroeconômicas e específicas do setor indicam possíveis obstáculos no horizonte, na visão do banco.
Primeiramente, o BofA destaca que os resultados têm sido o principal motor do desempenho do setor de tecnologia. Contudo, sua expectativa é que a diferença entre o crescimento dos lucros dessas empresas e o de outros setores diminua consideravelmente até o último trimestre deste ano. Isso indica uma possível expansão dos retornos até o final de 2024, reduzindo a vantagem relativa do setor tecnológico.
Em segundo lugar, os modelos de regime global do BofA, que foram atualizados em fevereiro, agora favorecem ações de valor e cíclicas em detrimento das ações de tecnologia. Essa mudança sinaliza uma possível rotação do setor tecnológico para outros setores que podem apresentar avaliações e perspectivas de crescimento mais atrativas.
Em terceiro lugar, empresas que se beneficiaram ao fornecer ferramentas de eficiência, como NVIDIA (NASDAQ:NVDA), podem perder impulso, à medida que o crescimento das vendas desacelera e os investidores em despesas de capital (capex) começam a perceber os ganhos de produtividade. Essa transição pode resultar em uma desaceleração no crescimento das empresas que dependiam fortemente das vendas impulsionadas pelo capex.
Por fim, o BofA acredita que taxas de juros mais altas por um período prolongado podem tornar o alto fluxo de caixa livre e os rendimentos de dividendos mais atraentes em comparação com as ações de tecnologia. Embora algumas das “Sete Magníficas” possam oferecer esses benefícios financeiros, nem todas o fazem, o que pode levar os investidores a buscar oportunidades em outros lugares.
Fundos aumentam exposição a setores círculos e beneficiários da IA
Dados recentes divulgados pelo Goldman Sachs apontam para uma alteração na estratégia dos fundos de hedge e dos fundos mútuos em relação aos setores cíclicos e aos beneficiários da Inteligência Artificial (IA).
Ao analisar US$ 6,1 trilhões em posições acionárias, os relatórios do banco mostram um aumento expressivo na exposição a ações por parte tanto dos fundos de hedge quanto dos fundos mútuos no início do primeiro trimestre de 2024.
“Os fundos de hedge e os fundos mútuos intensificaram a exposição a ações este ano”, destaca o Goldman Sachs, com a alavancagem líquida dos fundos de hedge se aproximando do seu pico do ano anterior e os saldos de caixa dos fundos mútuos atingindo mínimos históricos.
Esse aumento na exposição a ações é acompanhado por um investimento focado em áreas prontas para se beneficiar do avanço da IA.
Especificamente, o Goldman afirma que os fundos de hedge e os fundos mútuos ampliaram sua exposição a setores relacionados a serviços públicos e IA.
Entre as ações preferidas, surgiram sete “favoritas compartilhadas”: Danaher (NYSE:DHR), Fiserv (NYSE:FI), KKR & Co. (NYSE:KKR), MasterCard (MA), Uber (NYSE:UBER), Visa (NYSE:V) e Vertiv Holdings Co. (NYSE:VRT).
Os fundos de hedge, em particular, expandiram seus investimentos na infraestrutura de IA, que apresentou um desempenho notável. O banco destaca: “Uma cesta de ações posicionadas para se beneficiar dos investimentos em infraestrutura de IA teve o melhor desempenho no acumulado do ano, superando o S&P 500 em 16 pontos percentuais.”
Eles observam que essa mudança resultou em uma alocação recorde de 6,5% para semicondutores nas carteiras de fundos de hedge, impulsionada em grande parte pelo impressionante aumento de 129% da Nvidia (NASDAQ:NVDA) no acumulado do ano.
Além disso, o banco afirma que os fundos de hedge e os fundos mútuos mantiveram inclinações pró-cíclicas, favorecendo setores como o financeiro, o industrial e o de consumo discricionário. Em sua visão, essa estratégia se mostrou eficaz, com os setores cíclicos superando os defensivos em 5 pontos percentuais no início deste ano, embora essa tendência tenha se revertido ligeiramente desde o segundo trimestre.
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