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Rússia diz que EUA hackearam milhares de telefones da Apple em plano de espionagem

Publicado 01.06.2023, 17:33
Atualizado 01.06.2023, 17:35
© Reuters. Consumidor testa smartphone durante o lançamento dos iPhones XS e XS Max na "re:Store", revendedora da Apple em Moscou, Russia
28/09/2018
REUTERS/Tatyana Makeyeva

Por Guy Faulconbridge

MOSCOU (Reuters) - O Serviço Federal de Segurança da Rússia (FSB) disse nesta quinta-feira ter descoberto uma operação de espionagem norte-americana que comprometeu milhares de iPhones por meio de um sofisticado software de vigilância.

O FSB, o principal sucessor da antiga KGB, disse em comunicado que milhares de dispositivos da Apple (NASDAQ:AAPL) foram comprometidos, incluindo de assinantes domésticos russos e de diplomatas estrangeiros na Rússia e em países da antiga União Soviética.

"O FSB descobriu uma ação de inteligência dos serviços especiais americanos usando dispositivos móveis da Apple", disse o órgão em comunicado.

O FSB afirmou que o complô mostrou "estreita cooperação" entre a Apple e a Agência de Segurança Nacional (NSA), órgão dos EUA responsável pela inteligência e segurança criptográfica e de comunicações.

O FSB não forneceu evidências de que a Apple cooperou ou teve conhecimento da campanha de espionagem.

A Kaspersky Lab, com sede em Moscou, afirmou que dezenas de dispositivos de seus funcionários foram comprometidos na operação.

A Apple, em comunicado, negou a acusação. A empresa afirmou que nunca trabalhou com qualquer governo para inserir um acesso clandestino em qualquer produto, e nunca fará isso.

A NSA não comentou.

A Kaspersky disse, também em comunicado, que nunca trabalhou com nenhum governo para inserir acesso clandestino em qualquer produto da Apple e nunca o fará.

O presidente-executivo da Kaspersky, Eugene Kaspersky, disse no Twitter que dezenas de telefones de funcionários foram comprometidos na operação, que a empresa descreveu como "um ataque cibernético extremamente complexo e direcionado profissionalmente" que teve como alvo trabalhadores de "alta e média gerência".

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O pesquisador da Kaspersky Igor Kuznetsov disse à Reuters que a empresa descobriu de modo independente o tráfego anômalo em sua rede Wi-Fi corporativa no início do ano. Ele afirmou que a Kaspersky não passou as descobertas para a Equipe de Resposta a Emergências de Computadores da Rússia até o início desta quinta-feira.

Ele disse que não poderia comentar sobre a alegação de Moscou de que os norte-americanos foram os responsáveis pelo hacking ou que há milhares de outros alvos.

"É muito difícil atribuir qualquer coisa a alguém", disse ele. "Estávamos apenas investigando nosso próprio comprometimento, apenas dentro de nossa própria rede."

O FSB disse que os norte-americanos comprometeram diplomatas de Israel, Síria, China e membros da Otan na campanha de espionagem.

Autoridades israelenses não comentaram. Representantes chineses, sírios e da Otan não estavam imediatamente disponíveis para comentários.

(Reportagem adicional de Raphael Satter em Washington, James Pearson (LON:PSON) em Londres e Zeba Siddiqui em São Francisco)

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