Por Phil Stewart e Andrea Shalal
STUTTGART, Alemanha (Reuters) - Combatentes do Estado Islâmico mataram nesta terça-feira um membro das Forças Armadas dos Estados Unidos no norte do Iraque quando os militares norte-americano avançavam por uma linha de frente das forças curdas iraquianas, disseram autoridades.
Foi o terceiro norte-americano morto em combates diretos desde que a coalizão liderada por Washington iniciou uma campanha contra o grupo jihadista, em 2014.
"Foi uma morte em combate, é claro, e uma perda muito triste. Não conheço todas as circunstâncias", disse o secretário de Defesa dos EUA, Ashton Carter, a repórteres durante viagem à Alemanha.
Uma autoridade militar norte-americana afirmou que a coalizão ajudou os combatentes curdos, conhecidos como peshmerga, a repelirem um ataque graças ao apoio aéreo de caças F-15 e drones (aeronaves não-tripuladas).
O funcionário, que falou sob condição de anonimato, disse que o militar foi morto por "fogo direto" do Estado Islâmico.
O porta-voz de Carter, Peter Cook, disse que o incidente ocorreu durante um ataque do Estado Islâmico contra uma posição dos peshmerga a cerca de 3 quilômetros da linha de frente dos combatentes curdos iraquianos.
Em meados de abril, os EUA anunciaram planos de enviar 200 tropas adicionais ao Iraque e posicioná-las mais perto das frentes de combate para aconselhar as forças iraquianas na guerra contra o grupo extremista.
No mês passado, um ataque do Estado Islâmico a uma base dos EUA matou o sargento da Marinha Louis Cardin e feriu outros oito norte-americanos que providenciavam proteção armada para soldados iraquianos.