(Reuters) - A holandesa SBM Offshore, maior companhia global de aluguel de embarcações para a indústria do petróleo, estima que sua receita cairá 15 por cento em 2017, uma vez que vê sinais iniciais de estabilização na indústria em mar, mas alertou que a recuperação é lenta.
"2017 não vai ser um bom ano em termos de entrada de pedidos... ainda estamos numa fase de recuperação lenta na indústria", disse o presidente Bruno Chabas, acrescentando que espera mais pedidos em 2018.
A SBM, que aluga, opera e vende unidades flutuantes de produção, armazenamento e transferência de petróleo (FPSO, na sigla em inglês), espera receita líquida para 2017 de cerca de 1,7 bilhão de dólares, um declínio de 15 por cento na comparação com o ano anterior, e o terceiro declínio anual consecutivo.
Já o Ebitda de 2016 subiu 67 por cento para 772 milhões de dólares, superando estimativas de analistas.
"O segmento de locação e operação foi impulsionado com a entrega de três unidades em 2016 que estavam em construção por dois ou três anos e que começaram seus longos contratos de aluguel", disse o analista da Kepler (SA:KEPL3) Cheuvreux, Andre Mulder.
(Por Jochen Elegeert)