Preocupação com reflexos de decisão de Dino no sistema financeiro derruba ações de bancos
Em uma manobra para evitar uma oferta de aquisição de 47 bilhões de dólares da Alimentation Couche-Tard Inc, proprietária da Circle-K, a Seven & i Holdings do Japão está se reestruturando para focar em suas lucrativas lojas de conveniência 7-Eleven. A empresa está separando suas operações de supermercados e outras unidades não essenciais em uma nova holding recém-formada, a York Holdings, enquanto também planeja se rebatizar como 7-Eleven Corp.
Esta mudança estratégica visa eliminar o desconto de conglomerado que há muito afeta o valor das ações da Seven & i, particularmente devido ao desempenho inferior de seu segmento de supermercados. O pretendente canadense, que fez uma oferta preliminar em agosto, supostamente aumentou sua oferta em 22% na semana passada.
A Seven & i está confiante de que sua reestruturação aumentará o valor para os acionistas, estabelecendo uma ambiciosa meta de lucro EBITDA de 100 bilhões de ienes (670 milhões de dólares) para a York no próximo ano fiscal. Este anúncio ocorre após os acionistas Artisan Partners e ValueAct Capital terem anteriormente instado a empresa a se desfazer de operações não essenciais. O conglomerado japonês emprega cerca de 157.000 pessoas globalmente e abrange uma gama diversificada de negócios.
No Japão, onde as lojas 7-Eleven estão profundamente enraizadas na cultura e conhecidas por sua ampla gama de produtos, a empresa desfruta de uma robusta margem operacional de 27%, em comparação com apenas 3,5% para lojas fora do Japão. Apesar disso, o mercado japonês de lojas de conveniência está saturado, e a 7-Eleven enfrenta forte concorrência da FamilyMart e Lawson, com as vendas nas mesmas lojas mostrando um leve declínio nos seis meses que antecederam setembro.
Para contrariar essa tendência, a Seven & i está testando um novo conceito de mini-supermercado chamado "SIP", que se espera que se torne uma segunda divisão de crescimento uma vez totalmente lançado. Analistas acreditam que a Seven & i precisará manter algum nível de cooperação com o negócio de supermercados, apesar da separação na York Holdings.
O segmento internacional, particularmente nos Estados Unidos, apresenta um desafio maior para a Seven & i, que recentemente reduziu sua previsão de lucro para o ano inteiro e está lutando para reduzir custos rapidamente o suficiente para melhorar as margens. A empresa visa alcançar um retorno de 10% sobre o capital investido até o ano fiscal de 2030, acima dos 6,5% do ano passado. Os planos incluem o fechamento de 444 lojas de baixo desempenho no exterior e o aprimoramento da oferta de alimentos frescos nos EUA.
A eficácia dessas mudanças em impulsionar a lucratividade e satisfazer as expectativas dos investidores ainda está por ser vista, com alguns analistas sugerindo que melhorias significativas podem levar pelo menos cinco anos para se materializar.
A Reuters contribuiu para este artigo.
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