FRANKFURT (Reuters) - A Siemens Energy (DE:ENR1n) e o conglomerado Andrade Gutierrez ganharam um contrato de 1 bilhão de euros (1,1 bilhão de dólares) para construir uma usina de ciclo combinado de 1,7 gigawatt no Brasil, anunciou o grupo alemão nesta terça-feira.
O contrato foi obtido pela Gas Natural Acu (GNA), uma joint venture da Siemens Energy, BP, Prumo Logística (SA:PRML3) e a chinesa State Power Investment Corp, e é o pedido de acompanhamento para uma primeira usina, GNA I, que entrou em operação em meados do ano.
A Siemens Energy, que foi desmembrada da Siemens AG (DE:SIEGn) no ano passado, não divulgou o valor do contrato para o GNA II, que entrará em operação em 2023.
Uma pessoa com conhecimento do assunto disse que a cota do grupo ronda os 750 milhões de euros, que abrange uma turbina a vapor, quatro geradores elétricos e três geradores a vapor com recuperação de calor.
A Siemens Energy também fornecerá operação e manutenção de longo prazo da usina, disse.
Com 3 gigawatts de capacidade instalada combinada, as duas usinas são o maior projeto de energia movido a gás natural liquefeito (GNL) super-resfriado da América Latina, produzindo energia suficiente para até 14 milhões de residências.
“Este projeto é estratégico, não só pela grandiosidade, mas também pela localização geográfica, próximo aos dois principais sistemas de gasodutos do Brasil, no Nordeste e no Sudeste do país”, disse o membro da diretoria da Siemens Energy Jochen Eickholt.
"E não se esqueçam: nossas turbinas a gás para GNA II estão prontas para queimar hidrogênio no futuro."
(Reportagem de Christoph Steitz)