O principal sindicato da Samsung (KS:005930) Electronics na Coreia do Sul deve iniciar uma greve de quatro dias a partir desta quinta-feira. O National Samsung Electronics Union (NSEU), que representa aproximadamente 30% da força de trabalho sul-coreana da empresa com 36.500 membros, está iniciando a ação para pressionar a gigante da tecnologia por salários e bônus mais altos. A decisão vem após negociações fracassadas com a administração em julho.
O vice-presidente da NSEU, Lee Hyun-kuk, anunciou a greve durante uma transmissão ao vivo no YouTube, afirmando que a medida é "estrategicamente projetada para prejudicar a empresa". Ele indicou que o momento coincide com um feriado nacional na quinta-feira, o que poderia reduzir o número de trabalhadores de escritório de backup disponíveis para apoiar as linhas de produção.
Em resposta, a Samsung Electronics emitiu um comunicado afirmando sua intenção de evitar interrupções na produção. A empresa enfatizou a adesão ao princípio de não trabalhar, não pagar e expressou vontade de continuar o diálogo com o sindicato.
O sindicato já havia convocado uma greve por tempo indeterminado em julho, mas a suspendeu e instruiu os membros a retornar ao trabalho no início de agosto, após uma série de discussões malsucedidas com a administração da Samsung. Apesar do retorno ao trabalho, o sindicato alertou que persistirá em suas demandas por melhores remunerações e benefícios realizando greves inesperadas.
A Samsung Electronics, no final de julho, informou que a greve realizada no início daquele mês não afetou a produção. A empresa não forneceu novas declarações sobre os efeitos potenciais da próxima greve.
A Reuters contribuiu para este artigo.Essa notícia foi traduzida com a ajuda de inteligência artificial. Para mais informação, veja nossos Termos de Uso.