Um sindicato britânico iniciou uma ação judicial contra a Amazon (NASDAQ:AMZN), alegando que a empresa interferiu em uma votação de sindicalização em um armazém em Coventry, no centro da Inglaterra. O sindicato GMB alega que a Amazon se envolveu em ações inadequadas para dissuadir os trabalhadores de votar a favor da sindicalização.
A votação, que ocorreu na quarta-feira, resultou em uma derrota estreita para o sindicato, com 49,5% dos 2.600 trabalhadores votando a favor e 50,5% contra. O sindicato apresentou uma queixa ao Comitê Central de Arbitragem (CAC), o órgão independente do Reino Unido responsável pela resolução de disputas coletivas.
O sindicato GMB afirma que a Amazon questionou os trabalhadores sobre seu apoio sindical e exibiu cartazes com códigos QR incentivando-os a cancelar suas filiações sindicais.
Na reclamação, o sindicato GMB destacou que apenas 15 votos adicionais de apoio teriam balançado o resultado a seu favor. Eles também observaram que mais de 70 pedidos de cancelamento foram enviados por meio dos códigos QR, sugerindo um impacto significativo no resultado da votação.
Um porta-voz da Amazon defendeu a integridade do processo de votação, afirmando que foi conduzido por uma organização independente sob a orientação do CAC e que não houve irregularidades relatadas.
A ação legal atual é diferente de uma anterior movida em abril, onde os trabalhadores da Amazon estão buscando indenização por alegações de serem indevidamente influenciados a cancelar suas filiações sindicais.
Rosa Curling, diretora da Foxglove, uma organização sem fins lucrativos que apoia os esforços do sindicato GMB, descreveu o voto de sindicalização como uma "costura" e pediu que o CAC confirmasse a reclamação. O CAC não comentou sobre a questão legal em andamento.
A Reuters contribuiu para este artigo.Essa notícia foi traduzida com a ajuda de inteligência artificial. Para mais informação, veja nossos Termos de Uso.