Investing.com - Na parte inicial da tarde desta quarta-feira na bolsa paulista, as ações da Smiles (SA:SMLS3) operam com forte valorização de 4,79%, depois de, na noite de ontem, informar que registrou no segundo trimestre do ano lucro líquido alcançou R$ 155,7 milhões, um crescimento de 36,4% na comparação com o mesmo período anterior, quando foi de R$ 114,2 milhões. Na abertura do ano, o resultado foi de R$ 141,9 milhões.
Às 13:49, as ações da empresa de programa de fidelidade diminuíram os ganhos. Os papéis subiam 3,94% a R$ 39,29.
Em relação à receita líquida, a Smiles registrou R$ 278 milhões entre abril e junho de 2019, o que representa alta de 40,3% na comparação com os R$ 198,1 milhões do mesmo período do ano anterior. Já no primeiro trimestre, as receitas foram R$ 240,6 milhões.
Desta forma o Ebitda foi de R$ 180,4 milhões no segundo trimestre, com margem de 64,9%, sendo que um ano antes foi de R$ 134,9 milhões e margem de 68,1%, alta de 33,7%. Entre janeiro e março deste ano, o Ebtida foi de R$ 171,1 milhões e margem de 71,1%.
A Coinvalores destaca que o resultado da empresa de programa de fidelidades foi positivo. Para os analistas, o trimestre bem favorável, especialmente olhando para o ambiente mais desafiador, com a quebra da Avianca, que aumentou a ocupação nos voos da Gol (SA:GOLL4) e aumentou o preço das passagens, afetando, claro, toda a dinâmica do segmento de fidelidade.
Os analistas destacam que o top line continuou a mostrar expansão acelerada, mas as margens vieram bem pressionadas. O que explica isso é a alta forte nas despesas, com o aumento dos gastos com consultorias e advisors externos, vale lembrar das negociações, que não deram certo, para incorporação da companhia pela Gol. Companhia continua gerando muito caixa, mas o cenário de longo prazo segue bem incerto.