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Investing.com — A Sodexo (EPA:EXHO) reduziu nesta quinta-feira suas previsões de receita e margem de lucro para o ano fiscal completo após um crescimento mais lento do que o esperado na América do Norte, particularmente nos setores de Educação e Saúde.
A empresa de serviços alimentícios agora espera um crescimento orgânico de receita de 3% a 4%, abaixo de sua previsão inicial de 5,5% a 6,5%, citando volumes mais fracos e atrasos em contratos em segmentos-chave.
A revisão das previsões vem acompanhada de um alerta de lucro não programado, com o Morgan Stanley (NYSE:MS) observando que "esta é uma redução pela metade da previsão de crescimento do EBIT de 13,5% para 6,5% nos pontos médios", sinalizando uma desaceleração mais significativa do que inicialmente projetado.
O crescimento orgânico de vendas no segundo trimestre foi particularmente fraco, em 2,4%, bem abaixo das expectativas do mercado de 4,5%. A retenção de clientes de longo prazo também caiu para 93,9%, abaixo dos 94,2% no ano fiscal de 2024 e inferior à meta de 95% da empresa para o ano.
A Sodexo reportou um aumento de 3,1% na receita consolidada para o primeiro semestre do ano fiscal de 2025, atingindo €12,5 bilhões.
O crescimento orgânico da receita ficou em 3,5%, refletindo uma desaceleração em comparação com o crescimento de 8,5% registrado no mesmo período do ano anterior.
A empresa citou um desempenho mais fraco do que o esperado na América do Norte, particularmente em Educação e Saúde, como um fator-chave influenciando essa tendência.
O lucro operacional subjacente para o período aumentou 6,4%, chegando a €651 milhões, com uma melhoria de 10 pontos base na margem operacional, que agora está em 5,2%.
No entanto, o lucro operacional geral diminuiu 9,7%, para €580 milhões, atribuído em parte a uma oscilação negativa em outras receitas e despesas operacionais.
O lucro líquido das operações continuadas caiu 12,5%, para €434 milhões, enquanto o lucro líquido subjacente das operações continuadas mostrou um aumento de 5,4%, chegando a €450 milhões.
O desempenho regional variou, com a América do Norte registrando crescimento orgânico de 3,5%, impulsionado por Business & Administrations e Sodexo Live!, enquanto Educação e Saúde enfrentaram dificuldades.
A Europa viu um aumento orgânico de receita de 2,1%, impulsionado pelo forte desempenho em Healthcare & Seniors, mas prejudicado pelo crescimento lento em Facilities Management.
A região Resto do Mundo entregou uma taxa de crescimento orgânico mais forte, de 6,6%, apoiada por resultados sólidos na Austrália, Índia e Brasil.
A retenção de clientes permaneceu estável em 93,9%, com desenvolvimento líquido em 7,3%. A empresa observou desafios operacionais na América Latina que afetaram a melhoria da margem no segmento Resto do Mundo.
A América do Norte, no entanto, alcançou um aumento de 20 pontos base em sua margem de lucro operacional subjacente, chegando a 7,1%.
A Sodexo revisou suas previsões para o ano fiscal completo em resposta ao crescimento mais lento do que o antecipado.
A empresa agora espera um crescimento orgânico de receita entre 3% e 4%, abaixo do intervalo inicial de 5,5% a 6,5%.
A projeção para melhoria da margem operacional subjacente também foi ajustada para 10-20 pontos base, em comparação com os 30-40 pontos base esperados anteriormente.
A presidente e CEO da Sodexo, Sophie Bellon, reconheceu os desafios na América do Norte, enfatizando a necessidade de melhorar a execução nas áreas que requerem aprimoramento.
A empresa visa fortalecer a disciplina comercial e a eficiência operacional, particularmente em seu maior mercado, enquanto mantém sua estratégia de crescimento de longo prazo.
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