Alckmin teve conversa longa com Lutnick e governo não está fixado em prazo de tarifa, diz Haddad
(Reuters) - Os contratos futuros da soja negociados na bolsa de Chicago oscilaram em meio à pressão da colheita de uma safra brasileira recorde, mas fecharam em alta na quinta-feira, com os traders se posicionando antes da divulgação de dados do Departamento de Agricultura dos EUA no final do mês.
O contrato maio da CBOT fechou em alta de 4,75 centavos, a US$10,13 por bushel.
O farelo de soja terminou em queda de 60 centavos, para US$297,10 por tonelada curta, e o óleo de soja de maio subiu 0,35 centavo, para 42,71 centavos de dólar por libra-peso.
O índice do dólar subiu ainda mais depois que o Federal Reserve indicou que não tinha pressa em cortar mais as taxas este ano, devido às incertezas sobre as tarifas dos EUA.
Um dólar mais forte torna as commodities dos EUA mais caras no mercado global.
Os traders também estão se posicionando em relação aos relatórios do USDA sobre estoques de grãos e perspectivas de plantio em 31 de março, quando a agência divulgará estimativas sobre as intenções de plantio dos agricultores dos EUA em 2025.
A expectativa é de alta na área plantada de milho e de queda na de soja.
Antes de uma mudança esperada para os suprimentos brasileiros, as importações chinesas de soja dos EUA aumentaram 84,1% nos dois primeiros meses de 2025, em comparação com o ano anterior, uma vez que as preocupações com as tarifas levaram a uma corrida nos embarques.
TRIGO E MILHO
Os preços futuros do trigo em Chicago caíram pela terceira sessão consecutiva na quinta-feira, com dados fracos sobre as vendas semanais de exportação dos EUA, bem como pela força do dólar, aumentando as dúvidas sobre as perspectivas de exportação norte-americana, disseram os traders.
O contrato de trigo mais ativo caiu 6,25 centavos, para US$5,5725 por bushel.
Já o milho subiu 7 centavos, para US$4,69 por bushel, devido à forte demanda de exportação e à oferta global restrita.
(Reportagem de Heather Schlitz)