Em um movimento para se proteger contra possíveis ameaças de aquisição, a Southwest Airlines (NYSE:LUV) ativou uma estratégia defensiva conhecida como "pílula de veneno". Esta ação segue o apelo da Elliott Investment Management por mudanças na liderança da empresa depois de expressar insatisfação com o desempenho financeiro recente.
O CEO da Southwest, Bob Jordan, enfrentou pressão de Elliott para renunciar, mas afirmou que não renunciará. A Elliott, que divulgou uma participação de quase US$ 2 bilhões na companhia aérea no mês passado, tem defendido a substituição de Jordan por um candidato externo. O impulso da empresa de investimentos vem na esteira dos resultados abaixo do esperado da Southwest, parte dos quais foi atribuída aos atrasos nas entregas da Boeing (NYSE:NYSE:BA).
Gary Kelly, presidente executivo da Southwest, anunciou na quarta-feira que, embora a companhia aérea tenha tentado se envolver construtivamente com a Elliott desde seu investimento inicial, o conselho sentiu a necessidade de adotar a pílula de veneno devido à possibilidade de a Elliott aumentar substancialmente sua participação atual de 11%. O plano de direitos será acionado se um indivíduo ou grupo adquirir 12,5% ou mais das ações da Southwest, permitindo que os acionistas comprem ações adicionais com um desconto significativo.
As críticas de Elliott se intensificaram depois que a Southwest destacou os desafios de preços em andamento em sua previsão para o segundo trimestre, que foi impactada por padrões imprevisíveis de demanda de viagens. As ações da empresa tiveram uma queda de quase 22% no ano passado, embora tenha experimentado um ligeiro aumento de menos de 1% no início do pregão após o anúncio.
A Elliott Investment Management não forneceu comentários sobre a nova medida defensiva.
A Reuters contribuiu para este artigo.Essa notícia foi traduzida com a ajuda de inteligência artificial. Para mais informação, veja nossos Termos de Uso.