Dólar cai no exterior com expectativa de corte de juros nos EUA
A S&P Global Ratings elevou a classificação da American Tower Corp (NYSE:AMT). para ’BBB+’ com perspectiva estável, removendo a empresa da observação sob critérios.
A elevação reflete o crescimento estável e previsível dos lucros e fluxo de caixa da American Tower, sustentado por seu negócio de torres nos EUA, que se beneficia de uma economia de arrendamento atrativa, fortes margens na faixa média a alta de 60%, e contratos de longo prazo com cláusulas de aumento de preços.
Apesar do crescimento lento nos últimos anos, à medida que as operadoras de telefonia móvel dos EUA reduziram os gastos de capital, a S&P espera que a próxima fase de implantações de redes 5G se concentre na densificação, melhorando o crescimento de receita para a American Tower. Para 2025, o crescimento orgânico de faturamento com inquilinos (excluindo a redução da Sprint) é projetado em cerca de 4,0%-4,5%, ligeiramente mais fraco que 2024, mas o aumento de despesas de capital em redes sem fio nos EUA deve beneficiar os operadores de torres em 2026 e além.
A American Tower reduziu sua exposição a mercados emergentes de maior risco, inclusive através da venda de suas operações na Índia e do negócio de fibra no México em 2024. Como resultado, a receita de propriedades de mercados emergentes diminuiu para 29% de 37%. A empresa também reduziu sua alocação de capital discricionário para mercados emergentes para um terço do total, de dois terços há apenas alguns anos.
As operações de data center da empresa, embora pequenas, estão crescendo com expectativa de aumento de receita de cerca de 12% em 2025. A S&P acredita que computação de borda móvel e Inteligência Artificial provavelmente serão os principais impulsionadores de crescimento para as operações de data center da empresa nos próximos anos.
No entanto, os gastos de capital em data centers pressionarão o fluxo de caixa livre nos próximos anos. Dos US$ 1,5 bilhão de gastos de capital discricionário da empresa, cerca de 40% serão alocados ao segmento de data center, resultando em fluxo de caixa operacional livre pós-dividendos ligeiramente negativo em 2025 e 2026.
A S&P espera que a dívida ajustada em relação ao EBITDA permaneça na área de 5,5x, abaixo do limite de elevação de 5,75x para a classificação atual. A agência também projeta que os fundos de operações em relação à dívida sejam de cerca de 13%-14% em 2025 e 2026, proporcionando uma margem em relação ao limite de rebaixamento de 11%.
A perspectiva estável reflete a expectativa da S&P de que a alavancagem ajustada permanecerá na área de 5,5x, à medida que o crescimento modesto do EBITDA é compensado por maiores gastos de capital e pelo grande dividendo comum da empresa.
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