Governo reduz contenção de gastos de ministérios em R$20,6 bi e vê cumprimento da meta fiscal este ano
Investing.com - Uma tarifa de 25% sobre iPhones importados para os Estados Unidos provavelmente não levará a Apple (NASDAQ:AAPL) a trazer sua produção de volta ao país, segundo analistas do Morgan Stanley (NYSE:MS).
"Embora o ’tempo de lançamento no mercado’ de um iPhone produzido nos EUA seja um grande impedimento, nossos cálculos indicam que uma tarifa de 25% sobre importações de iPhone não é incentivo suficiente para a Apple trazer de volta a produção de iPhones destinados aos EUA", escreveram os analistas.
Eles estimam que seria necessário "no mínimo mais de 2 anos e vários bilhões" para construir novas fábricas de montagem de iPhone nos EUA.
O presidente Trump reacendeu preocupações sobre tarifas na semana passada, ameaçando um imposto de importação de 25% sobre iPhones.
A medida parece ser uma resposta à contínua transferência da montagem de iPhones destinados aos EUA da China para a Índia.
No entanto, o Morgan Stanley afirmou que a economia ainda favorece a fabricação no exterior. "Um iPhone produzido nos EUA seria 35% mais caro do que um produzido na China/Índia, muito mais do que o aumento de preço de 4-6% necessário para compensar uma tarifa de importação de 25%", disse a nota.
O banco acredita que a resistência da Apple poderia ter um custo. "O status do CEO Tim Cook com a administração atual se deteriora a partir daqui", alertou o Morgan Stanley, acrescentando que a Apple agora corre o risco de mais escaladas tarifárias. "Uma tarifa de 50% seria suficiente para transferir a produção para os EUA?", questionou o banco.
A instituição observou que já considerou tarifas de 10-30% em todas as importações destinadas aos EUA além do trimestre de junho e estima que a proposta de tarifa de 25% para smartphones reduziria o LPA da Apple no ano fiscal de 2026 em apenas 11 centavos.
Apesar da pressão, o Morgan Stanley acredita que a Apple poderia neutralizar a ameaça com mais investimentos nos EUA, como parte de seu compromisso previamente anunciado de US$ 500 bilhões.
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