NOVA YORK - Trabalhadores do sindicato Teamsters na refinaria da Marathon Petroleum em Detroit podem estender sua ação de greve para outras instalações da empresa em meio a negociações paralisadas. A ação industrial começou na quarta-feira, quando aproximadamente 200 funcionários deixaram o trabalho após discussões malsucedidas sobre salários e segurança com a empresa.
Steve Hicks, presidente do Teamsters Local 283, expressou a disposição do sindicato em retornar à mesa de negociações, mas destacou que a Marathon tem se mostrado relutante em se envolver em novas negociações. O sindicato defende salários mais altos, argumentando que o aumento anual de 3% proposto pela Marathon não é suficiente para acompanhar a taxa de inflação. Além disso, os membros do sindicato estão pressionando por segurança sindical, especialmente considerando a recente revogação da lei de direito ao trabalho de Michigan em fevereiro passado.
A possibilidade de a greve se expandir para outras plantas da Marathon foi destacada por Hicks, já que as negociações permanecem em um impasse. A Marathon Petroleum opera 13 refinarias, incluindo a instalação de Detroit com capacidade de 140.000 barris por dia, com uma capacidade combinada de refino de petróleo bruto de aproximadamente 2,9 milhões de barris por dia.
A greve na refinaria de Detroit ocorre enquanto os trabalhadores também são representados pelos Teamsters na refinaria de Saint Paul da Marathon, com capacidade de 102.000 barris por dia. Até o momento, a Marathon Petroleum não forneceu comentários sobre a greve ou a possibilidade de ela se espalhar para outros locais.
A Reuters contribuiu para esta matéria.
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