Por Senad Karaahmetovic
Um analista do Morgan Stanley (NYSE:MS) (BVMF:MSBR34) reiterou a classificação de overweight (acima da média) e o preço-alvo de US$ 1.150 por ação da Tesla (NASDAQ:TSLA) (BVMF:TSLA34), depois que a empresa divulgou resultados “acima das expectativas” no 2º tri.
As margens brutas de automóveis para o ano fiscal de 2022 subiram de 26,6% para 27,4%. No entanto, as previsões de aumento da margem bruta de automóveis foram compensadas por previsões menores de fluxo de caixa livre para o ano fiscal de 2022, 2023 e 2025.
Quanto ao fato de as ações da Tesla estarem sendo negociadas acima de US$ 800 por ação, o analista disse estar “positivamente surpreso pelo fato de o mercado manter a confiança na Tesla diante de um cenário geopolítico e macroeconômico incerto".
“Nossa mensagem para nossos clientes é que a Tesla, em nossa visão, ainda está em uma categoria ‘obrigatória’ para qualquer portfólio focado em transição de energia/veículos elétricos à bateria. A companhia, contudo, não deve ser vista como invencível em um ambiente de consumo em rápida mudança. À medida que a Tesla se torna uma empresa maior, expandindo ainda mais a capacidade para cerca de 10 fábricas no fim da década”, a companhia está, na margem, exposta às forças que impactam o mercado automotivo de massa”, acrescentou o analista em nota aos clientes.
O analista alertou ainda que as ações da Tesla estão expostas a uma “redefinição” de risco em torno de direção totalmente autônoma/autonomia, em vista do progresso lento feito nesses segmentos.
“Não é um comentário sobre os esforços de autonomia da Tesla, os quais acreditamos terão sucesso com o tempo, mas consideramos que os esforços da indústria mais ampla nesse segmento, apesar de notáveis e profundos, devem ficar aquém das expectativas do mercado (em veículos leves, pelo menos), devido a fatores tecnológicos e regulatórios”, concluiu o analista.