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Investing.com — O The Atlantic divulgou o texto completo de uma conversa sobre um ataque aos houthis, que causou polêmica dentro da administração Trump. A conversa envolveu o Secretário de Defesa Pete Hegseth, a Diretora de Inteligência Nacional Tulsi Gabbard, o Diretor da Agência Central de Inteligência John Ratcliffe e o Presidente Donald Trump. Os oficiais afirmaram que nenhuma informação classificada foi compartilhada na conversa.
A conversa, intitulada "Houthi PC small group", foi iniciada pelo Conselheiro de Segurança Nacional Michael Waltz e incluiu Jeffrey Goldberg, editor-chefe do The Atlantic, por engano. Goldberg recebeu informações sobre os ataques duas horas antes do início programado, levantando preocupações sobre segurança nacional.
A conversa continha planos detalhados e cronogramas para os ataques. Às 11h44, horário do leste, Hegseth publicou uma atualização, confirmando o clima favorável e a autorização do Comando Central (Centcom) para o lançamento da missão. A mensagem detalhava os horários de lançamento dos F-18 e drones de ataque, bem como o horário previsto para a queda das primeiras bombas.
A conversa também incluiu inteligência em tempo real sobre as condições em um local de ataque, aparentemente em Sanaa. Waltz informou o grupo sobre o colapso de um edifício e a identificação positiva do alvo houthi.
A administração afirma que as informações militares contidas nas mensagens não eram classificadas. No entanto, especialistas apontaram que o uso de uma conversa no Signal para discussões tão sensíveis representa uma ameaça à segurança nacional.
Apesar das objeções da administração, o The Atlantic decidiu publicar os textos completos por interesse público. A Secretária de Imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, declarou que, embora não houvesse informações classificadas transmitidas no grupo, a administração não incentiva a divulgação da conversa, pois era destinada a ser uma deliberação interna e privada entre funcionários de alto nível.
A CIA solicitou a retenção do nome do chefe de gabinete de John Ratcliffe, que Ratcliffe havia compartilhado na conversa do Signal. O The Atlantic concordou em continuar a reter o nome do oficial.
O motivo da inclusão de um jornalista na conversa permanece incerto, com Waltz afirmando que estava investigando como Goldberg foi adicionado ao grupo.
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