Trabalhadores da Amazon (NASDAQ:AMZN) em cerca de 20 países entraram em greve nesta 6ª feira (29.nov.2024) por melhores condições de trabalho. Pela manhã, os grupos fizeram mobilização pública em cidades do Estados Unidos, Alemanha, Reino Unido, Itália e Índia.
Segundo a organização Uni Global Union, que lidera o movimento grevista intitulado de “Make Amazon Pay” (em português, Faça a Amazon Pagar), os funcionários pedem por aumento de salário e que tenham permissão para se sindicalizar.
A paralisação acontece no dia em que as empresas promovem a “black friday”, evento mundial de descontos, o qual a Amazon participa. Ainda não se sabe a escala do impacto que a mobilização dos trabalhadores pode causar no fluxo de vendas e entrega do e-commerce.
No X (antigo Twitter), organizações trabalhistas comentaram sobre a greve. Leia:
“Funcionários da Amazon da Alemanha, dos EUA, Grã-Bretanha e Itália estão protestando hoje no local amazônico mais antigo da Europa, em Bad Hersfeld. A demanda deles: #MakeAmazonPay. @UNI_Europa está ao lado deles”, disse a Uni Europa.
“Entregadores e trabalhadores de armazéns exigindo melhores salários, condições seguras e proteção contra bloqueios arbitrários. Juntos, faremos a Amazon pagar”, afirmou o Amazon India Workers Union.
“Na Black Friday em Tóquio, sindicatos de entregadores e grupos da sociedade civil estão pedindo que a Amazon assuma a responsabilidade por melhorar o ambiente de trabalho, incluindo quantidades adequadas de embalagens”, escreveu uma internauta.
“Abuso fiscal, más condições de trabalho, baixos salários e lutas sindicais agressivas. Sob o lema #MakeAmazonPay, sindicatos e ativistas estão organizando hoje greves, manifestações e ações criativas de protesto em todo o mundo”, afirmou a Attac Austria (Associação pela Tributação das Transações Financeiras para Ajuda aos Cidadãos, em português).
“Black Friday não é um dia de compras, é um dia para lembrar. Amazon é uma das empresas mais ricas porque os trabalhadores não recebem o salário mínimo. Exigimos que a Amazon assine o acordo”, declarou outra internauta.
O Poder360 procurou a Amazon por meio de e-mail para perguntar se gostaria de se manifestar a respeito da greve. Foi enviado um pedido de nota às 10h32 desta 6ª feira. Não houve resposta até a publicação desta reportagem. O texto será atualizado caso uma manifestação seja enviada a este jornal digital.