Por Michael Elkins
Os funcionários da Tesla (NASDAQ:TSLA) do estado de Nova York anunciaram na terça-feira, em uma carta à gerência da companhia, que pretendem lançar uma campanha para formar um sindicato. A organização, se vier a ser formada, seria a primeira na Tesla, que até agora conseguiu evitar a sindicalização dos seus trabalhadores nas instalações dos EUA, ao contrário de outras grandes montadoras.
“Acreditamos que a sindicalização nos dará uma voz no local de trabalho, a qual está sendo ignorada neste momento”, disseram os trabalhadores, em um informe à imprensa nesta terça-feira. “Só estamos pedindo um assento no carro que ajudamos a construir".
O CEO da Tesla, Elon Musk, já se pronunciou contra os sindicatos e, em 2018, foi obrigado a apagar um tuíte dizendo que os colaboradores perderiam suas opções de ações se formassem um sindicato, após uma requisição do Conselho Nacional de Relações Trabalhistas dos EUA.
A carta cita que os funcionários estão pedindo que a Tesla respeite seu direito de se organizar em sindicato e firme os Princípios de Eleição Justa.
“Nós, trabalhadores, merecemos poder negociar condições justas de trabalho com nossos empregadores, e existem muitas coisas que adoraríamos ver na Tesla para o benefício dos funcionários”, declarou Alexis Hy, colaborador da Tesla, em um comunicado.
As ações da TSLA encerraram o pregão de ontem com uma alta de 7,51%, cotadas a US$ 209,25.