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O Uber (NYSE:UBER) (SA:U1BE34) anunciou nesta quinta, 6, que vai encerrar no Brasil o serviço de delivery de restaurantes no Uber Eats. Segundo a empresa, a plataforma vai trabalhar somente com a função de supermercado, por meio da Cornershop, e de entregas corporativas. O serviço de delivery de restaurantes vai funcionar até 7 de março - os clientes foram informados do encerramento do serviço por e-mail.
O fim das atividades seria parte de um processo de reestruturação da empresa, que tem sofrido no segmento de entrega de comida no mercado nacional diante do domínio do iFood - a saída ocorrerá apenas no País.
"O Uber Eats estava em uma situação muito difícil por aqui. Por um lado, ele precisava enfrentar o iFood, que tem 70% do mercado. Por outro, existe uma competição muito intensa entre os concorrentes menores. Isso tudo tem um custo muito alto", explica Sérgio Molinari, presidente da consultoria Food Consulting.
Uma pesquisa da consultoria feita em novembro mostrou que "encontrar os restaurantes favoritos" é motivo para 57% dos clientes desses apps optarem por uma única plataforma - a pesquisa mostrou ainda que 51% das pessoas usam apenas um serviço de delivery.
A batalha da exclusividade já virou motivo de reclamação. Em março de 2021, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) proibiu que o iFood firmasse novos contratos de exclusividade com restaurantes, após uma denúncia do Rappi em relação à restrição de concorrência.
"Quando existe um concorrente do tamanho do iFood, sobram poucos restaurantes de primeira linha, o que pesa para que as pessoas deixem de usar", diz Molinari.
Estratégia
O Uber afirmou ao Estadão, que a nova estratégia consiste em focar no serviço de entregas corporativas, o Uber Direct. Segundo a companhia, é um negócio mais "assertivo" dentro do que o Uber quer operar no País - é também um segmento bem mais fragmentado.
"O Uber vem sofrendo uma pressão para se estabilizar. Assim, estão aumentando o foco em algumas operações. Provavelmente esse modelo no Brasil reflete a estratégia mundial de busca por resultados", diz Rubens Massa, professor do Centro de Empreendedorismo e Novos Negócios da FGV.
Ele lembra que, apesar do crescimento de delivery na pandemia, o Uber sofreu perdas no transportes de passageiros. "Parece bem claro que existe uma preocupação financeira em busca de mercados mais lucrativos", diz ele. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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