Calendário Econômico: Fiscal, contas externas do Brasil, inflação nos EUA e Nvidia
Investing.com -- O UBS está mantendo suas recomendações de classe de ativos "Atrativa" para títulos de alta qualidade e grau de investimento, enquanto mantém uma postura "Neutra" em relação a créditos de alto rendimento e mercados emergentes.
No último mês, as taxas entre os EUA e o resto do mundo se desacoplaram, com as taxas americanas ligeiramente mais baixas, enquanto as da Europa e outras economias avançadas subiram levemente, de acordo com Frederick Mellors, Estrategista do UBS Switzerland AG.
Os spreads de crédito continuaram a se estreitar em meio a um sentimento mais amplo de propensão ao risco, resultando em retornos mensais saudáveis. Em uma base anual, todos os segmentos de renda fixa estão superando o rendimento do caixa.
Um desenvolvimento importante foi o término do adiamento de 90 dias do "Dia da Libertação" de abril, após o qual o governo Trump começou a distribuir cartas aos parceiros comerciais detalhando as taxas tarifárias.
Japão, UE e Coreia do Sul aceitaram tarifas de 15%, enquanto o Vietnã recebeu 20%, e Indonésia e Filipinas 19%. Índia e Brasil enfrentaram tarifas mais altas, de 25% e 50%, respectivamente.
Muitos detalhes sobre tarifas específicas por setor e mecanismos de aplicação permanecem desconhecidos, assim como os prazos para compromissos de investimento nos EUA. Vários parceiros comerciais importantes, incluindo México e Canadá, continuam em negociações.
Os dados econômicos dos EUA mostraram uma moderação contínua no crescimento, embora os gastos do consumidor permaneçam resilientes. O IPC de julho mostrou evidências mínimas de que os consumidores americanos estão arcando com o custo das tarifas sobre bens importados.
O mandato do Federal Reserve tornou-se cada vez mais politizado. Embora o consenso do Fed sinalize que cortes contínuos nas taxas são justificados, as opiniões entre os membros do comitê estão divergindo. Os recentes dados fracos da folha de pagamento de julho, que incluíram revisões significativas para baixo, fortaleceram os argumentos para cortes no curto prazo.
A demissão do chefe do Bureau of Labor Statistics pelo presidente Trump complicou a análise de dados. A renúncia da governadora Kugler deu a Trump uma oportunidade de remodelar o Fed ao nomear temporariamente Steven Miran para um assento com direito a voto.
Fora dos EUA, o Banco Central Europeu manteve as taxas em 2%, com a presidente Lagarde delineando vários cenários possíveis para a direção futura da política. A Alemanha divulgou detalhes do projeto de orçamento sinalizando um estímulo mais antecipado, enquanto o Reino Unido reverteu cortes nos gastos de bem-estar, aumentando as preocupações com a oferta em toda a Europa.
No Japão, as eleições antecipadas para a câmara alta em 20 de julho viram a coalizão governante LDP-Komeito perder sua maioria, pressionando os rendimentos dos títulos do governo japonês.
O UBS vê valor no posicionamento de longa duração em relação aos benchmarks estratégicos nos EUA, Reino Unido e Alemanha, particularmente no meio das curvas de rendimento.
O banco mantém um viés tático de qualidade superior nos mercados de crédito, apesar do maior estreitamento das avaliações.
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