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Investing.com - O UBS rebaixou a Albemarle (NYSE:ALB) Corp para Venda, de Neutro anteriormente, afirmando que os mercados de lítio provavelmente permanecerão com excesso de oferta até 2026, pressionando os preços e colocando as expectativas de lucros em risco.
A corretora reduziu drasticamente seu preço-alvo para US$ 57 de US$ 64, indicando que os preços spot do lítio, atualmente abaixo de US$ 9/kg, dificilmente se recuperarão significativamente nos próximos dois anos, o que deixaria o EBITDA da Albemarle em 2026 cerca de 14% abaixo das estimativas de consenso.
O UBS estima que o consenso está efetivamente precificando o lítio entre US$ 17-18/kg, um nível que considera irrealista no médio prazo.
"Acreditamos que as estimativas precisam ser recalibradas para baixo", escreveram os analistas, acrescentando que as ações continuam vulneráveis apesar dos esforços para reduzir gastos de capital e estabilizar o fluxo de caixa livre.
Embora a Albemarle tenha reduzido o capex de 2025 em quase US$ 1 bilhão, o UBS afirmou que volumes incrementais de lítio estão cada vez mais vinculados aos preços spot, arrastando para baixo o mix de margens.
Também alertou que os preços contratuais, que atualmente fornecem alguma proteção contra quedas, poderiam ser reajustados para baixo nos próximos 1-2 anos.
A firma espera que os preços spot do lítio permaneçam abaixo de US$ 10/kg até 2026, citando excesso persistente de oferta e uma curva de custo achatada, com até produtores marginais na China e África conseguindo operar com lucro nos níveis atuais de preços.
O UBS também sinalizou riscos potenciais para o dividendo da Albemarle em uma desaceleração prolongada, afirmando que o rendimento do fluxo de caixa livre poderia ficar próximo de 3%, pouco atrativo para investidores de longo prazo.
As ações da Albemarle se recuperaram nas últimas semanas junto com outros nomes do setor de lítio, mas o UBS argumentou que a recuperação pode ser prematura.
"Esperamos que alguns investidores queiram comprar na baixa, mas acreditamos que as estimativas precisam ser recalibradas para baixo e as expectativas diminuirão em um cenário de preços baixos por mais tempo", afirmou.
"Vemos mais riscos de queda para as ações no médio prazo."
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