Os reguladores antitruste da União Europeia devem tomar uma decisão sobre a proposta de fusão de US$ 34 bilhões entre a comerciante de grãos norte-americana Bunge (NYSE:BG) e a Viterra, que é apoiada pela trading de commodities e mineradora Glencore (LON:GLEN), até 18 de julho. A fusão, que foi anunciada há um ano, visa estabelecer um grande player no espaço de comércio agrícola, potencialmente rivalizando com líderes do setor, como Archer-Daniels-Midland e Cargill.
A Comissão Europeia, responsável pela aplicação das regras de concorrência na UE, tem autoridade para aprovar a fusão, com ou sem condições, após uma avaliação preliminar. Em alternativa, se a Comissão identificar preocupações graves, poderá dar início a um inquérito pormenorizado de quatro meses.
O CEO da Bunge, Greg Heckman, indicou otimismo com o processo de aprovação, sugerindo que a fusão pode evitar a necessidade de vendas de ativos devido à forte concorrência nos mercados de commodities no Canadá, Estados Unidos, Brasil, Argentina, China e algumas regiões europeias.
Apesar dessa confiança, a fusão enfrentou um escrutínio significativo. A autoridade de concorrência canadense expressou preocupações substanciais sobre o acordo, ecoando apreensões levantadas por grupos agrícolas. Além disso, para que a fusão prossiga, será necessária a aprovação de órgãos reguladores da América do Norte, América do Sul e China, além da União Europeia.
InvestingPro Insights
À medida que os reguladores antitruste da União Europeia deliberam sobre a fusão significativa entre a Bunge e a Viterra, é pertinente considerar a posição atual de um concorrente chave do setor, a Archer-Daniels-Midland (ADM). A posição da ADM como um ator importante no espaço de comércio agrícola pode ser impactada pelo resultado desta fusão.
O InvestingPro Data for ADM revela uma capitalização de mercado de US$ 29,52 bilhões, o que ressalta a presença substancial da empresa no setor. Com uma relação preço/lucro (P/L) de 10,4 e uma relação P/L ajustada nos últimos doze meses no 1º trimestre de 2024 em 8,91, a ADM está sendo negociada a um múltiplo de lucro baixo, o que pode ser atraente para investidores de valor. Isso é confirmado ainda pelo forte rendimento do fluxo de caixa livre implícito na avaliação da ADM, uma métrica que investidores experientes geralmente monitoram ao avaliar a saúde financeira e o potencial de investimento de uma empresa.
O dividend yield da empresa em meados de maio de 2024 é de 3,36%, o que é particularmente atraente, dado que a ADM aumentou seu dividendo por 49 anos consecutivos, demonstrando um retorno consistente aos acionistas. Esta Dica InvestingPro está alinhada com o compromisso histórico de manter o pagamento de dividendos por 54 anos consecutivos, ilustrando a dedicação da ADM ao retorno aos acionistas.
Embora a receita tenha registrado queda de 10,07% nos últimos doze meses a partir do 1º trimestre de 2024, os ativos líquidos da ADM superam as obrigações de curto prazo, proporcionando estabilidade financeira. Essa é uma consideração importante para os investidores, especialmente no contexto de um ambiente de mercado flutuante e das possíveis mudanças na dinâmica do mercado que a fusão Bunge-Viterra poderia trazer.
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A Reuters contribuiu para este artigo.Essa notícia foi traduzida com a ajuda de inteligência artificial. Para mais informação, veja nossos Termos de Uso.