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Investing.com — Bruxelas está se preparando para propor tarifas sobre aeronaves da Boeing (NYSE:BA) como parte de um plano de resposta mais amplo caso as negociações comerciais em andamento com Washington não avancem, informou o Financial Times na quarta-feira.
Citando duas fontes familiarizadas com as discussões, o relatório observa que a Comissão Europeia planeja incluir aeronaves civis em uma lista de cerca de €100 bilhões em importações americanas que poderiam ser alvo de tarifas.
Essas medidas, no entanto, só entrariam em vigor se a UE não perceber movimento suficiente dos EUA para aliviar as tarifas existentes. A aprovação de uma maioria ponderada dos estados-membros da UE seria necessária antes de qualquer ação ser tomada.
O presidente dos EUA, Donald Trump, impôs uma tarifa mínima de 20% sobre quase todas as exportações da UE em 2 de abril como parte de sua abordagem comercial "recíproca", embora posteriormente a tenha reduzido para 10% por um período de 90 dias para permitir espaço para negociações.
Outras tarifas americanas — 25% sobre aço, alumínio e carros da UE — permanecem em vigor. Em resposta, a UE suspendeu tarifas retaliatórias sobre US$ 21 bilhões em produtos americanos, como motocicletas Harley-Davidson (NYSE:HOG), roupas e aves, até 14 de julho para apoiar as negociações em andamento.
A menos que um acordo seja alcançado até então, uma nova rodada de tarifas da UE, potencialmente visando aeronaves e produtos químicos, poderá ser implementada, disse o relatório. A lista preliminar de itens alvo deve ser enviada aos estados-membros em breve, embora ainda possa ser revisada, acrescentou.
O Comissário Europeu de Comércio, Maros Sefcovic, disse ao Parlamento Europeu na terça-feira que o bloco não seria pressionado a aceitar um acordo tarifário unilateral com os Estados Unidos.
Embora as negociações continuem sendo o caminho preferido, ele disse que a UE está preparando contramedidas adicionais caso as negociações fracassem.
"Todas as opções permanecem sobre a mesa", afirmou, enfatizando que os EUA devem agora demonstrar disposição para avançar em direção a um resultado justo. "Não nos sentimos fracos. Não nos sentimos sob pressão indevida para aceitar um acordo que não seria justo para nós", acrescentou.
Sefcovic observou que as atuais tarifas americanas afetam 70% das exportações da UE para a América, um número que poderia subir para 97% se outras ações comerciais visarem produtos farmacêuticos, semicondutores e outros bens. Ele também destacou os esforços comerciais mais amplos da UE além dos EUA, apontando para negociações em andamento com Índia, Indonésia, Filipinas, Tailândia e Malásia.
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