RIO DE JANEIRO (Reuters) - A Ultracargo, do grupo Ultrapar (BVMF:UGPA3), iniciou as obras para a construção de um terminal de granéis líquidos em Palmeirante (TO), com operação prevista para ter início em 2025, em passo que visa facilitar a logística de combustíveis no interior do Maranhão, Tocantins, Pará e Mato Grosso, informou a companhia à Reuters.
Com 23 mil m³ de capacidade de tancagem, o novo Terminal de Palmeirante receberá e expedirá produtos pelos modais rodoviário e ferroviário, conectando-se pela malha da VLI até o Porto do Itaqui (MA), onde a Ultracargo tem um terminal que pretende expandir.
"Ao construir mais um terminal, estamos dando continuidade à estratégia de transformarmos a Ultracargo em uma empresa de soluções logísticas integradas, conectando a costa brasileira ao interior do país", disse em nota o diretor executivo de Operações e Engenharia da Ultracargo, Leopoldo Gimenes.
"A conexão ferroviária garantirá mais segurança e sustentabilidade ao transporte de granéis líquidos, e está em linha com a nossa expectativa de oferecer opções mais eficientes aos nossos clientes."
As escavações para a construção do primeiro tanque começaram em janeiro e a previsão é concluir a montagem de toda a estrutura até setembro, disse a companhia.
Maior empresa independente de armazenagem de granéis líquidos do Brasil, a Ultracargo afirmou que o novo terminal terá 13 tanques, sendo 12 deles para armazenamento de produtos como gasolina, diesel e etanol, e o 13º para armazenamento de água que comporá o sistema de combate à incêndio da unidade.
Atualmente, a Ultracargo opera terminais em Rondonópolis (MT), e nos portos de Santos (SP), Rio de Janeiro (RJ), Aratu (BA), Suape (PE), Itaqui (MA) e Vila do Conde (PA).
A empresa detém também 50% da Opla, terminal de etanol localizado em Paulínia (SP).
(Por Marta Nogueira)