BBAS3: Saiba como usar análise SWOT para investir, ou não, em Banco do Brasil
As ações ordinárias negociam na Bolsa com um prêmio “significativo” de 30% sobre as preferenciais (Divulgação/Vale)
SÃO PAULO – A equipe de análise do Goldman Sachs retomou a cobertura das ações da Vale com uma recomendação neutra. Além disso, o banco calcula que não exista uma razão econômica que justifique o valor mais alto pago pelas ações ordinárias (VALE3 (SA:VALE3)) na comparação com as preferenciais classe A (SA:VALE5)).
De acordo com um relatório publicado na quarta-feira (8), as ordinárias negociam na Bolsa com um prêmio “significativo” de 30% sobre as preferenciais, muito acima da média de cinco anos (15%). Esse patamar, segundo o banco, “é insustentável baseado nos fundamentos da empresa”.
“Ambas classes de ações dividem os mesmos catalisadores (econômicos), enquanto as ordinárias têm direito a voto e tag-along de 80%”, ressalta o banco. O preço-alvo para os papéis da mineradora negociados em Nova York e representativos das ações ordinárias é de US$ 4,40. Já para as preferenciais é de US$ 3,80. Os valores indicam um potencial de queda de 10% para a primeira e de alta de 3% para a segunda.
Bradespar (SA:BRAP4)
O Goldman Sachs também iniciou a cobertura da Bradespar com uma recomendação neutra e um preço-alvo de R$ 7,40, o que representa uma desvalorização de 8% na comparação com o preço em Bolsa. Segundo o banco, as ações negociam com um desconto de 48% em relação à soma das empresas investidas pela holding (CPFL (SA:CPFE3) e Vale), acima da média histórica de 20%.
Apesar disso, os analistas apontam que o desconto é justificado pela falta de visibilidade sobre a renovação do acordo de acionistas com a Valepar e preocupações com o balanço e menor liquidez.