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RIO DE JANEIRO (Reuters) - A Vale (BVMF:VALE3) reduziu o nível de emergência de sua barragem Forquilha III, na mina Fábrica, de 3 para 2 e, com isso, não tem mais estruturas em seu portfólio no mais alto patamar de risco em seu portifólio, informou a mineradora nesta segunda-feira em comunicado ao mercado.
Diversas barragens da companhia haviam sido classificadas em altos níveis de emergência a partir de uma ampla revisão em métodos de segurança depois que uma barragem da empresa se rompeu em Brumadinho (MG), em 2019, deixando 270 mortos, além de ter atingido comunidades, rios e florestas.
O rompimento de Brumadinho ocorreu poucos anos após o rompimento de barragem da Samarco -- joint venture da Vale com a BHP -- em Mariana, com a morte de 19 pessoas e um amplo impacto socioambiental até o mar do Espírito Santo.
"Alcançamos nosso compromisso de não ter barragens em nível de emergência 3 no ano de 2025, reforçando a segurança das pessoas e do meio ambiente", disse o presidente da companhia, Gustavo Pimenta, no comunicado.
A companhia adicionou que implementou com sucesso e no prazo previsto o Global Industry Standard on Tailings Management (GISTM), para todas as nossas barragens de rejeitos.
"Continuaremos avançando na implementação do Programa de Descaracterização de Barragens a Montante e na melhoria contínua de nossa gestão de barragens", disse Pimenta.
Forquilha III é uma das barragens que integra o Programa de Descaracterização de Barragens a Montante da Vale.
A estrutura está em fase de obras preparatórias para o início do processo de descaracterização, previsto para começar em 2026, segundo a companhia.
"Desde 2019, 17 das 30 estruturas que integram o Programa de Descaracterização já foram descaracterizadas. A Companhia tem feito investimentos significativos em governança e em tecnologia, que permitem ter informações mais seguras e precisas sobre a condição de cada estrutura", disse o vice-presidente Executivo Técnico da Vale, Rafael Bittar.
(Por Marta Nogueira)