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Vale sobe mais de 2% com alta do minério e sustenta resultado positivo do Ibovespa

Publicado 06.09.2018, 13:42
© Reuters.  Vale sobe mais de 2% com alta do minério e sustenta resultado positivo do Ibovespa
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Investing.com - Com a alta do preço do minério de ferro na China, as ações da Vale (SA:VALE3) operam com valorização de 2,34% a R$ 53,36, sendo o ativo que mais contribui para o resultado positivo do Ibovespa na tarde desta quinta-feira na B3.

Também operam no azul, mas com menor intensidade, Gerdau (SA:GGBR4), com alta de 0,96% a R$ 15,72, CSN (SA:CSNA3) avançando 0,96% a R$ 8,38. Já para Usiminas (SA:USIM5), os ganhos são de 0,25% a R$ 7,90.

A sessão desta quinta-feira, na bolsa de mercadorias de Dalian, na China, foi marcada pela forte valorização nos preços dos contratos futuros do minério ferro, que voltaram a ser negociados acima do patamar de 500 iuanes por tonelada. Para os ativos com data de vencimento em janeiro de 2019, os ganhos foram de 3,18% a 502,50 iuanes por tonelada do produto.

Para o vergalhão de aço, transacionado na bolsa chinesa de mercadorias de Xangai, a jornada foi de ganhos. O contrato de maior volume, com data de vencimento em janeiro do ano que vem, a valorização foi de 61 iuanes para 4.148 iuanes por tonelada. Já o contrato mais curto, para outubro, ganhou 50 iuanes, encerrando o dia 4.429 iuanes por tonelada.

Projeções

Ontem, o Itaú BBA divulgou análise revisando as estimativas da mineradora, a fim de incorporar prêmios mais elevados para produtos de qualidade, enquanto reiteraram a recomendação 'outperform' dos ADRs, com o preço-alvo para o final de 2019 passando a 17 dólares ante 16,5 dólares ao final de 2018.

“A Vale está bem posicionada para se beneficiar de prêmios de maior qualidade, gerar fluxos de caixa consideráveis e aumentar os retornos dos acionistas por meio de maior distribuição de dividendos nos próximos anos”, afirmou a equipe liderada por Marcos Assumpção em relatório a clientes.

O Itaú BBA agora espera receita líquida de US$ 37,044 bilhões em 2018 ante US$ 35,412 bilhões, enquanto o Ebitda deve ficar em US$ 17,281 bilhões, com margem de 46,6%, contra estimativa anterior de Ebitda de US$ 15,460 bilhões, com margem de 43,7%.

Para 2019, os analistas agora preveem receita líquida de 38,858 bilhões de dólares, Ebitda de 17,929 bilhões de dólares e margem Ebitda de 46,1 por cento, acima das projeções anteriores, de 36,194 bilhões de dólares, 14,952 bilhões de dólares e 41,3 por cento, respectivamente.

Com Reuters.

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