Investing.com – A Tesla viu suas vendas de veículos elétricos na China despencarem 17,8% em novembro ante o mesmo mês do ano passado, para 82.432 unidades, conforme dados da Associação de Carros de Passeio da China (CPCA) divulgados na segunda-feira, 4.
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Foi a maior retração desde dezembro de 2022, quando a Tesla (NASDAQ:TSLA) reduziu a produção e os preços diante do excesso de estoque e da queda na demanda dos consumidores, registrando uma baixa de 21% nas vendas.
Por outro lado, as entregas dos Model 3 e Y fabricados na China cresceram 14,3% em relação a outubro.
A Tesla enfrenta uma crescente concorrência no maior mercado automotivo do mundo.
A rival chinesa BYD bateu mais um recorde com suas séries Dynasty e Ocean de veículos elétricos e híbridos. A empresa entregou 301.378 veículos de passageiros em novembro, uma alta de 0,09% na comparação mensal e de 31% na anual.
Elon Musk participou de uma reunião com o presidente chinês, Xi Jinping, e outros executivos dos EUA durante a cúpula da APEC em São Francisco em meados de novembro.
No encontro, a Tesla anunciou em um post no Weibo que Xi manifestou seu apoio ao crescimento e desenvolvimento da empresa na China. Musk, por sua vez, elogiou os avanços rápidos do setor de veículos de nova energia da China.
No entanto, a Tesla perdeu participação no mercado de veículos elétricos da China, que caiu para 5,78% em outubro, ante 8,7% em setembro.
A queda ocorreu mesmo com as vendas de VEs na China atingindo um nível recorde.
Desde o final de outubro, a Tesla elevou os preços na China cinco vezes. A medida coincide com a desaceleração da demanda por veículos elétricos no país, que tem preferido os híbridos plug-in mais baratos.
Apesar da maior oferta de veículos movidos a bateria, os consumidores têm optado por alternativas mais acessíveis na categoria de híbridos plug-in.