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ESTOCOLMO (Reuters) - A Volvo Cars (ST:VOLVb) divulgou um declínio acentuado no lucro operacional do segundo trimestre nesta quinta-feira, que, no entanto, superou as expectativas dos analistas, fazendo com que as ações subissem, embora a empresa continue a enfrentar ventos contrários das tarifas e da demanda em baixa.
A Volvo Cars, sediada na Suécia, é a primeira montadora europeia a divulgar resultados no que os analistas esperam que seja uma temporada de lucros desafiadora, já que a demanda fraca por veículos elétricos e a intensificação da concorrência dos fabricantes chineses coincidem com as tensões comerciais.
Mas grande parte da queda já havia sido precificada nas estimativas de analistas e investidores, já que a perspectiva de tarifas e vendas menores era amplamente esperada.
As ações subiram quase 8% às 0712 GMT.
"A demanda continua fraca e volátil, impactada pelo enfraquecimento da confiança do consumidor e pela introdução de tarifas adicionais, que continuam a representar desafios para o setor automotivo", disse a montadora em seu relatório de lucros.
Além de uma tarifa de 27,5% imposta sobre os carros Volvo fabricados na Europa que entram nos EUA, ela também foi atingida por uma tarifa de 25% sobre autopeças, bem como sobre aço e alumínio.
A empresa, de propriedade da Geely Holding da China, registrou um lucro operacional ajustado de 2,9 bilhões de coroas suecas, abaixo dos 8,0 bilhões de coroas do ano anterior.
Sua margem bruta, uma métrica fundamental para avaliar o impacto das tarifas, caiu para 13,5%, de 18,2% no primeiro trimestre, embora, ajustada para itens não recorrentes, tenha ficado em 17,7%.
A Volvo Cars anunciou na segunda-feira um encargo de prejuízo de US$1,2 bilhão relacionado a atrasos no lançamento de modelos e tarifas, resultando em um prejuízo operacional de 10 bilhões de coroas, em comparação com um lucro de 8 bilhões de coroas no mesmo trimestre do ano passado.
(Reportagem de Marie Mannes)
((Tradução Redação Barcelona)) REUTERS MS