Investing.com – Os mercados de ações americanos seguiram para uma abertura em ligeira alta na manhã desta quarta-feira, com o Dow mantendo-se a uma pequena distância do marco de 20.000 acompanhado de perto pelos investidores antes da divulgação das atas da reunião de política do Federal Reserve de dezembro ainda hoje.
O Dow futuro, índice que engloba as principais empresas listadas na bolsa, subiu 30 pontos, ou 0,15%, por volta das 10h25, no horário de Brasília, o S&P 500 futuro avançou 4 pontos, ou 0,15%, enquanto que o Nasdaq 100 futuro, composto pelas maiores empresas de tecnologia do mercado, registrou alta de 8 pontos, ou 0,15%.
Wall Street disparou nesta terça-feira com o rali pós-eleição estendido até o início deste ano, auxiliado pelos dados que mostraram aceleração da atividade fabril dos EUA, atingindo uma máxima de 2 anos em dezembro.
O Fed divulgará as {{ecl-108||atas da reunião de política de dezembro às 17h, no horário de Brasília, na qual o banco central americano elevou as taxas de juros e sinalizou que espera elevá-las mais três vezes em 2017.
Além das atas do Fed, esta quarta-feira também reserva a divulgação dos números das vendas de automóveis de dezembro.
O mercado não espera ganhos expressivos para o dado.
As bolsas americanas experimentaram rali intenso desde a eleição de Donald Trump como presidente, no que muitos especialistas chamam de "rali do Trump", com base nas expectativas de que o futuro presidente implementará políticas fiscais que estimularão o crescimento e serão positivas para as ações.
Contudo, os participantes do mercado falharam, até aqui, na tentativa de alcançar a marca psicologicamente importante de 20.000 pontos, com os especialistas sugerindo que Trump precisará caminhar alinhado às expectativas para que o ímpeto de valorização das ações tenha continuidade.
Já as bolsas da Europa e do Reino Unido, lutaram para ampliar os ganhos em território altista nesta quarta-feira, com os investidores digerindo uma ampla diversidade de dados econômicos.
Mais cedo, na Ásia, as bolsas fecharam sumariamente em alta, com o Shanghai Composite, da China, avançando 0,76% e o Nikkei, do Japão, saltando 2,5% a uma máxima de 13 meses.
Enquanto isso, os preços do petróleo ganharam fôlego, recuperando-se das intensas perdas durante a noite enquanto os investidores esperavam os dados de estoque dos EUA, em meio a expectativas de que os grandes produtores cumpram com o acordo de corte de produção que visa a aliviar o excesso de oferta global.
O petróleo bruto americano avançou US$ 0,40, ou 0,8%, a US$ 52,73, enquanto que o petróleo Brent apresentou alta de US$ 0,41, ou 0,75%, cotado a US$ 55,88 o barril.
No mercado de câmbio, o dólar recuou da máxima de 14 anos frente a uma carteira de moedas nesta quarta-feira, com os investidores temendo uma valorização ainda maior do dólar antes de receberem novas indicações sobre a força da economia dos EUA e sobre o ritmo de aumento das taxas de juros neste ano.
O índice dólar americano, que mede a força da moeda em relação a uma carteira ponderada de seis das principais moedas do mundo, apresentou queda de 0,25%, a 103. O índice chegou a atingir a máxima de 103,81 ontem, o maior valor desde dezembro de 2002.