Por Senad Karaahmetovic
Analistas do Wedbush cortaram o preço-alvo das ações da Apple (BVMF:AAPL34) (NASDAQ:AAPL) em US$ 25, para US$ 175, citando preocupações com a demanda.
Os papéis da empresa fecharam com uma queda de mais de 3,7% no pregão de ontem, após uma notícia da Nikkei Asia informar que a gigante de Cupertino, Califórnia, estaria registrando uma diminuição na busca por seus produtos. Com isso, a Apple teria solicitado que os seus fornecedores asiáticos reduzissem a remessa de componentes para AirPod, Apple Watch e MacBook.
Os analistas cortaram o preço-alvo diante do aparecimento de sinais de obstáculos na demanda pelas soluções da Apple. Mesmo assim, reiteraram a classificação de “outperform” (acima da média) para as ações da empresa, classificando-a como “nome favorito em tecnologia”.
“A demanda do iPhone 14 Pro parece ser mais estável do que se temia e a empresa está resolvendo os problemas registrados na cadeia de suprimentos vistos em novembro/dezembro, devido à rígida política sanitária contra a Covid na China. Embora possa haver alguns cortes nas encomendas de março e junho para o iPhone, acreditamos que o ambiente geral de demanda é mais resiliente do que Wall Street está antecipando e, portanto, acreditamos que a ação já precificou uma enorme quantidade de más notícias".
As ações da Apple fecharam a US$ 125,07 ontem e se valorizavam 2,52% hoje, às 13h43 de Brasília.