Investing.com – Após anúncio de planos para investir R$670 milhões nos próximos cinco anos no Brasil e no México, analistas entendem que a verticalização dos negócios e expansão das operações de motores e transformadores podem trazer benefícios para a Weg, incluindo para a rentabilidade e para as margens.
“À medida que a verticalização aumenta, as margens também aumentam”, destacaram analistas do Itaú BBA Daniel Gasparete, Gabriel Rezende e Luiz Capistrano, em relatório divulgado a clientes e ao mercado, ponderando que os investimentos apresentados são pequenos, na comparação com o capex anual da companhia em torno de R$1 bi nos últimos anos.
O Itaú BBA possui indicação outperform, equivalente à compra, para as ações da Weg (BVMF:WEGE3), com preço-alvo de R$57, considerando que o valuation não seria um obstáculo para a continuidade do rali dos papéis.
Enquanto isso, o Bank of America (NYSE:BAC) (BofA), que possui recomendação de compra na ação, com preço-alvo de R$60, entende que “com a terceirização da fabricação de fios, a empresa alcançará o mesmo grau de integração vertical em suas operações mexicanas do que no Brasil”.
Os analistas do BofA Rogerio Araujo, Gabriel Frazao e João disseram que o investimento “reforça o otimismo e o comprometimento da empresa em continuar expandindo o negócio de transformadores altamente demandado no longo prazo, tanto no Brasil quanto na América do Norte”.
O BTG (BVMF:BPAC11) afirmou que os representantes da Weg estão “fazendo o que eles fazem de melhor”. Otimização de recursos e corte de gastos estariam na mira da Weg, assim como a redução do prazo de entregas de produtos, pontos essenciais para preservar a rentabilidade a longo prazo. Apesar dos elogios ao que considerou um passo fundamental na integração vertical de motores elétricos, o valuation considerado esticado leva à indicação neutra, com alvo de R$60.
Às 15h13 (de Brasília) desta quinta, 19, as ações da Weg recuavam 0,58%, a R$53,05.