JPMorgan corta Assaí a "underweight" enxergando desafio para crescimento de receita
Investing.com - O governo dos Estados Unidos pode anunciar um investimento considerável na USA Rare Earth Inc., após a empresa destacar recentes "discussões positivas" com a Casa Branca, afirmaram analistas da William Blair em nota aos clientes.
Os analistas, incluindo Neal Dingmann e Bert Donnes, acrescentaram que a USA Rare Earth extrai minerais considerados cruciais para diversas indústrias e realizou aquisições que fortaleceram suas operações de fabricação de metais.
Além do desenvolvimento de uma mina no Texas, a USA Rare Earth prevê que uma unidade de fabricação de ímãs de neodímio em Oklahoma deve iniciar a produção no primeiro semestre do próximo ano.
"Esperamos que a combinação desses fatores gere retorno aos acionistas no longo prazo", afirmaram os analistas na nota que iniciou a cobertura da ação com classificação "outperform".
As ações da USA Rare Earth mais que dobraram de valor neste ano, atingindo máximas históricas, com grande parte dos ganhos ocorrendo nas últimas semanas. Antes da abertura do mercado na segunda-feira, a empresa tinha um valor de mercado de US$ 3,16 bilhões.
Um dos fatores que impulsionou o avanço foi um relatório sugerindo que a CEO Barbara Humpton estava em discussões próximas com a administração do presidente Donald Trump. Humpton respondia a uma pergunta sobre o potencial interesse da USA Rare Earth em estabelecer um acordo com a Casa Branca, que tem como alvo o aumento da produção doméstica de minerais críticos como parte de uma estratégia para contrabalançar o domínio da China no setor.
Terras raras são um grupo de 17 metais que, após serem extraídos, são transformados em ímãs com potencial para gerar movimento. Esses materiais são componentes essenciais em diversas indústrias, desde fabricação de automóveis e smartphones até o setor de defesa.
A China ampliou seus controles sobre as exportações de terras raras, impulsionando a valorização das ações em todo o segmento. Mas as restrições mais amplas desencadearam uma nova rodada de disputa comercial entre os EUA e a China, com Trump ameaçando impor tarifas de três dígitos sobre a China em retaliação — embora ambos os lados aparentemente tenham tentado amenizar as tensões mais recentes.
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