(Reuters) - A Zoom (NASDAQ:ZM) (SA:Z1OM34) sinalizou nesta segunda-feira que a demanda por seu serviço de videoconferência está desacelerando, após um boom impulsionado pela pandemia de Covid-19 no ano passado.
A empresa estimou receita de 1,015 bilhão a 1,020 bilhão de dólares no trimestre atual, ante projeção média de analistas de 1,013 bilhão de dólares, segundo dados da Refinitiv.
No trimestre encerrado em 31 de julho, a Zoom registrou receita de 1,02 bilhão, alta de 54%, superando expectativas de 991 milhões de dólares, segundo dados da Refinitiv.
A pandemia transformou o aplicativo Zoom em um nome familiar em 2020, conforme muitos passaram a trabalhar e estudar de casa, mas as vacinas estão encorajando as escolas a reabrir e mais empresas a levarem funcionários de volta aos escritórios.
A concorrência de plataformas como Webex, da Cisco (NASDAQ:CSCO) (SA:CSCO34), e Teams, da Microsoft (NASDAQ:MSFT) (SA:MSFT34), também prejudicou os esforços da empresa para ganhar contratos maiores com as empresas.
A Zoom disse que espera um lucro ajustado de 1,07 a 1,08 dólar por ação no trimestre atual, em comparação com as expectativas de 1,09 dólar por ação.
No segundo trimestre, o lucro ficou em 1,04 dólar por ação, conforme dados também divulgados nesta segunda-feira.
As margens da companhia foram afetadas devido ao aumento dos gastos em seus data centers e serviços de computação em nuvem de fornecedores como Amazon.com (NASDAQ:AMZN) (SA:AMZO34), em meio ao crescimento de usuários gratuitos na plataforma.
A empresa estimou uma receita anual na faixa de 4,01 bilhões a 4,02 bilhões de dólares para o ano fiscal de 2022, quase em linha com as expectativas.
(Reportagem de Eva Mathews em Bengaluru)