Por Michael Elkins
A Waymo, unidade de direção autônoma da Alphabet (NASDAQ:GOOGL), sofreu um revés em seu avanço na terça-feira, 11, depois que a Administração Federal de Segurança do Transporte Rodoviário dos EUA (FMCSA, na sigla em inglês) se opôs a uma petição realizada pela empresa de tecnologia para não usar determinados itens de sinalização de segurança na estrada.
A Waymo, juntamente com a empresa de direção autônoma Aurora Innovation Inc (NASDAQ:AUR), deseja obter uma isenção às regras de uso de itens de sinalização e segurança para caminhões de grande porte.
A FMCSA afirmou, no mês passado, que recebeu um pedido conjunto da Waymo e da Aurora, que buscavam obter uma isenção de cinco anos às regras que exigem que os motoristas coloquem triângulos reflexivos ou sinalizadores ao redor de um caminhão parado para alertar outros motoristas e ajudar a evitar acidentes.
A intenção de ambas as companhias era usar sinais de alerta instalados na cabine do caminhão para evitar a necessidade de motoristas humanos.
O sindicato de transporte afirmou que a petição era: "inadequada, extrapola os limites e representa um uso inadequado do processo de isenção e derrogação de obrigações, prejudicando significativamente a segurança das nossas estradas, razão pela qual deve ser rejeitada com a maior veemência possível."
O sindicato pediu que o conselho mantivesse uma "rigorosa supervisão dos padrões de segurança" antes da implantação generalizada de tais novas tecnologias.
A Waymo e a Aurora afirmam que, sem essa isenção, os caminhões autônomos precisariam ter um motorista humano a bordo, reduzindo a eficiência desses veículos comerciais.
Um projeto de lei que pretende acelerar a implantação dos veículos autônomos e reduzir os obstáculos para o avanço da tecnologia está parado no Congresso americano há mais de cinco anos. A legislação de estímulo aos veículos autônomos aprovada em 2017 pela Câmara dos EUA se aplica a carros leves, com peso inferior a 4,5 toneladas.