BANGALORE, Índia (Reuters) - A empresa de dados de crédito Experian (LON:EXPN) disse nesta segunda-feira que continua investigando se os dados pessoais de milhões de pessoas no Brasil que foram encontrados ilegalmente para venda online podem estar relacionados a vazamento de sua subsidiária no Brasil, a Serasa.
A Experian, listada no Reino Unido, o maior grupo de dados de crédito do mundo, disse que até agora descobriu que os dados oferecidos para venda incluem fotos, detalhes de previdência social, registros de veículos e dados de login de mídia social, que a Serasa não coleta ou mantém. "Apesar de exaustivas investigações até o momento, não háevidências de que nossos sistemas de tecnologia foram comprometidos", disse a empresa. Notícias locais no Brasil disseram que pesquisadores de segurança cibernética descobriram em janeiro que os dados pessoais de mais de 200 milhões de pessoas podem ter sido vazados e colocados à venda online, mas não está claro de onde os dados vieram. A Experian disse não haver evidências de que dados de crédito positivos ou negativos tenham sido obtidos ilegalmente da Serasa. A Equifax, rival da Experian nos Estados Unidos, anunciou em 2019 o maior acordo em processo relacionado a vazamento de dados. A empresa aceitou pagar até 700 milhões de dólares para encerrar investigações sobre violação maciça de dados em 2017 de clientes nos EUA, Reino Unido e Canadá e para reembolsar consumidores prejudicados.