Por Nandita Bose
WASHINGTON (Reuters) - Grupos civis pediram ao presidente-eleito dos Estados Unidos, Joe Biden, em carta assinada por 32 deles, para rejeitar a influência de grandes empresas de tecnologia sobre seu governo.
Em novembro, a Reuters publicou que mais executivos de companhias de tecnologia do que críticos da indústria foram nomeados para a equipe de transição de Biden, indicando que no final das contas vai influenciar sua administração.
A carta pede para o governo Biden afastar executivos, lobistas e consultores que trabalham com companhias como Facebook (NASDAQ:FB); (SA:FBOK34), Amazon.com (NASDAQ:AMZN); (SA:AMZO34), Alphabet (NASDAQ:GOOGL); (SA:GOGL34), Apple (NASDAQ:AAPL); (SA:AAPL34) e Microsoft (NASDAQ:MSFT); (SA:MSFT34). Os grupos defendem que as práticas comerciais das empresas prejudicam os consumidores e a economia dos Estados Unidos.
Os signatários da carta incluem as organizações Public Citizen, American Economic Liberties Project, Open Markets Institute, Progressive Democrats of America, Revolving Door Project e Athena.
"Acreditamos que seu governo deve confrontar as ameaças impostas pelas grandes companhias de tecnologia monopolistas... só podemos responsabilizar estas empresas se você não deixar que as pessoas afiliadas a estas empresas façam seu governo", afirmam os grupos na carta.
Representantes de Microsoft, Google e Facebook não comentaram o assunto. Amazon e Apple não se manifestaram. Todas as empresas, menos a Microsoft, estão enfrentando investigações federais e estaduais nos EUA sobre suas práticas de negócios.
Em outubro, a Reuters publicou que a Amazon e outras grandes empresas de tecnologia estavam doando recursos e conexões para a campanha de Biden.