LONDRES (Reuters) - Alguns dos maiores investidores da Vodafone (LONDON:VOD) dizem estar abertos a um acordo europeu com a Liberty Global (NASDAQ:LBTYA), com a empresa britânica agora numa posição melhor para negociar com grupo de TV a cabo de John Malone.
As ações da segunda maior operadora móvel do mundo atingiu o pico de 14 anos na semana passada, após o presidente da Liberty Malone dizer que uma união seria "cairia bem" para sua empresa.
A reação positiva contrasta com ocasiões anteriores, quando conversas de fusão derrubavam as ações na Vodafone, por temores de que ela pagasse caro pela Liberty.
Com 446 milhões de clientes de telefonia móvel em países que incluem Irlanda, Catar, Índia, África do Sul e Nova Zelândia, a Vodafone perdeu terreno para rivais, diante da tendência da indústria de fornecer banda larga, TV, telefone fixo e serviços móveis em um produto empacotado.
A Vodafone já comprou redes de cabo na Espanha, Alemanha e Grã-Bretanha, com a rede de maior capacidade também ajudando a carregar seu tráfego móvel. Mas alguns analistas acreditam que a compra de Liberty pode criar uma líder na Europa.
A Liberty tem valor de mercado de cerca de 49 bilhões dólares, enquanto a capitalização da Vodafone é de cerca de 67,3 bilhões de libras.
(Reportagem de Sinead Cruise)