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Organizações de saúde pressionam redes sociais a fiscalizar propagandas de tabaco

Publicado 22.05.2019, 15:04
Atualizado 22.05.2019, 15:05
© Reuters.  Organizações de saúde pressionam redes sociais a fiscalizar propagandas de tabaco

Por Chris Kirkham

(Reuters) - Mais de 100 organizações de saúde pública e contrárias ao fumo pediram a Facebook, Instagram, Twitter e à Snap (NYSE:SNAP) que tomem "medidas rápidas" para conter a publicidade de produtos de tabaco em suas plataformas.

A carta das organizações às empresas citou uma recente reportagem da Reuters que documenta como a fabricante de cigarros Philip Morris usou jovens personalidades do Instagram para vender um novo produto de "tabaco aquecido" chamado IQOS.

Os grupos disseram que as empresas de mídia social não estão fazendo o suficiente para regular influenciadores em suas plataformas, que são contratados por empresas para promover produtos de nicotina.

Nenhuma lei proíbe especificamente o marketing online de tabaco ou de cigarros eletrônicos, mas as empresas de mídia social têm políticas que limitam isso. Os grupos de saúde disseram em sua carta que o uso de personalidades online cria uma "brecha" nessas políticas e permite o "marketing desenfreado" do tabaco e de outros produtos de nicotina para os jovens.

Instagram e sua empresa-mãe, o Facebook, estão estudando a questão "para entender como podemos melhorar", disse a porta-voz Stephanie Otway.

As plataformas atualmente proíbem publicidade de produtos de tabaco, disse Otway. As políticas de uso exigem que qualquer publicação patrocinada de "influenciadores" que explicitamente recomendam a compra de produtos de tabaco seja restrita apenas a pessoas maiores de 18 anos.

Mas a mesma restrição não se aplica aos influenciadores que descrevem favoravelmente os produtos do tabaco sem dizer que as pessoas devem comprá-los, disse Otway.

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Ao criar uma política para um bilhão de usuários, a empresa precisa traçar linhas entre publicidade, posts promocionais e "alguém tendo uma opinião", disse Otway.

A porta-voz do Twitter, Elizabeth Luke, disse que a empresa proíbe "a promoção de produtos, acessórios e marcas de tabaco em todo o mundo", mas se recusou a comentar se isso inclui os influenciadores pagos para exibir produtos de tabaco em suas contas.

Uma análise da Reuters sobre as políticas do Twitter mostra que a promoção do tabaco não inclui esse marketing por parte de indivíduos.

A Snap não respondeu aos pedidos de comentário.

As mais de 100 organizações que assinaram a carta, que foi enviada às empresas na sexta-feira e divulgada publicamente nesta quarta-feira, incluíram a Campanha para Crianças Livres de Cigarro, a Sociedade Japonesa para o Controle do Tabaco e a Academia Americana de Pediatria.

A Reuters no início deste mês documentou como a Philip Morris usou jovens influenciadores da mídia social, incluindo uma mulher de 21 anos na Rússia, para promover seu dispositivo IQOS. Os padrões internos de marketing da empresa proíbem o uso de celebridades voltadas para jovens ou "modelos que têm ou parecem ter menos de 25 anos".

A Philip Morris disse em 10 de maio que lançou uma investigação interna e suspendeu todas as "ações de influenciadores digitais relacionadas ao produto globalmente", depois que a Reuters pediu comentários sobre exemplos de publicações e fotografias do Instagram mostrando mulheres jovens anunciando o IQOS.

Na terça-feira, a Advocacia Geral da União (AGU) anunciou abertura de processo contra British American Tobacco (LON:BATS) e Philip Morris, as duas maiores fabricantes de cigarro do mundo, para recuperar gastos do sistema público brasileiro de saúde no tratamento de doenças relacionadas ao fumo nos últimos cinco anos.

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