FRANKFURT (Reuters) - A rede de pagamentos Swift não foi hackeada durante o roubo de 81 milhões de dólares no banco central de Bangladesh ocorrido mais cedo neste ano, disse o presidente-executivo da companhia nesta quinta-feira, acrescentando que era improvável que este seja o último ataque do tipo a um banco.
Gottfried Leibbrandt disse que a rede Swift, usada por empresas e instituições ao redor do mundo para trocar informações sobre transações financeiras, não foi violada durante o ciberataque, nos quais fundos foram roubados de uma conta do Banco Central de Bangladesh no Fed de Nova York, em fevereiro.
Os pesquisadores de segurança da prestadora de serviços de defesa britânica BAE Systems (LON:BAES) disseram mês passado que os hackers manipularam o software de servidores Alliance Access, da Swift, o qual os bancos usam como interface com a plataforma de mensagens da Swift, em uma aposta para acobertar as transferências fraudelentas que tinham ordenado.
"No fim do dia, nós não fomos violados, do nosso ponto de vista foi uma fraude contra clientes", disse Leibbrandt em uma conferência financeira em Frankfurt. "Eu não acho que foi a primeira, eu não acho que será a última."