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(Reuters) - O governo federal assinou nesta quarta-feira o decreto que regulamenta a TV 3.0, uma evolução do atual sistema de televisão digital do país.
Veja a seguir as características do novo sistema em relação ao padrão atual:
QUANDO VAI CHEGAR
A TV 3.0 passará por um longo período de implantação, com as primeiras transmissões comerciais previstas para 2026 em grandes capitais e durante a Copa do Mundo. Contudo, a tecnologia tem um prazo de transição de 10 a 15 anos para alcançar todo o país.
PÚBLICO-ALVO
A audiência que assiste a TV aberta poderá se beneficiar diretamente do novo sistema, à medida que a tecnologia seja implementada nas regiões. Já as empresas de conteúdo audiovisual terão acesso a novas fontes de receitas a partir de publicidade interativa e direcionada, além de contar com a integração de comércio eletrônico.
BENEFÍCIOS
De acordo com o governo federal, o novo sistema representa uma melhoria em todas as características, incluindo uma melhoria significativa na qualidade visual. Além disso, a tecnologia contará com ferramentas de acessibilidade e integração com a internet.
COMO VAI OCORRER
Após a publicação do decreto de regulamentação, as empresas de radiodifusão precisam providenciar mudanças em seus sistemas de produção e transmissão, e empresas de dispositivos eletrônicos devem iniciar processos para a construção de aparelhos receptores.
SISTEMA DE ALERTAS
Outra funcionalidade será o suporte a alertas de emergência sobre desastres geolocalizados, criando uma ferramenta de informação em tempo real para a Defesa Civil e órgãos de gerenciamento de crises.
FUNCIONAMENTO
A televisão normalmente não necessitará estar conectada à internet para assistir canais de TV aberta e ter algum nível de interatividade. Para certas funcionalidades será necessária a conexão de internet, que pode ser feita inclusive pelo aparelho celular.
OBRIGATORIEDADE
Usuários da TV 2.0 poderão continuar utilizando seus aparelhos, podendo optar quando quiserem pela migração para a nova geração. Da mesma forma, caixas conversoras poderão ser instaladas junto aos televisores para que sejam convertidos para o novo padrão. O governo também pode viabilizar política pública de distribuição de conversores para o novo padrão.
FABRICAÇÃO DOS TELEVISORES
O governo federal informou que há interesse de novos fabricantes, especialmente chineses, em oferecer novos televisores e conversores ao mercado brasileiro. Além disso, a principal empresa interessada, a chinesa Hisense, poderia ter equipamentos para o próximo ano com a nova tecnologia.
(Por Michael Susin em Barcelona)