ESTOCOLMO (Reuters) - O Spotify (NYSE:SPOT) (SA:S1PO34) lançou nesta terça-feira uma plataforma de assinatura paga para podcasters nos Estados Unidos, uma semana após a Apple (NASDAQ:AAPL) (SA:AAPL34) lançar um serviço similar. O streaming planeja expandir o novo recurso para outras regiões nos próximos meses.
Em comunicado, a empresa explicou que um produtor de conteúdo pode marcar episódios como exclusivos para assinantes, e publicá-los no Spotify e em outras plataformas de podcast.
O Spotify, serviço de streaming de música pago mais popular do mundo, disse que não ficará com uma comissão da receita de assinantes dos criadores de podcast nos próximos dois anos, mas planeja cobrar uma taxa de 5% a partir de 2023.
As lojas online, como a loja de aplicativos da Apple, geralmente cobram dos desenvolvedores uma taxa pelas compras feitas em suas plataformas.
A Apple é concorrente do Spotify para streaming de música, e no início deste mês revelou uma plataforma de assinatura que custará 19,99 dólares por mês e fornecerá aos criadores as ferramentas necessárias para oferecer assinaturas de podcast.
Agora, o Spotify selecionou 12 podcasters independentes para publicar conteúdo bônus somente para assinantes. A empresa expandirá o recurso para mais criadores nos próximos meses.
A National Public Radio (NPR) publicará cinco programas sem anúncios para assinantes pagos a partir de 4 de maio.
O Spotify tem ampliado o foco no segmento ao gastar mais de meio bilhão de dólares na compra das plataformas de podcast Gimlet e Anchor e da empresa de anúncios para podcast Megaphone.
A nova ferramenta de assinatura usa a plataforma da Anchor. O streaming também está testando um sistema que produtores de conteúdo em outras plataformas com bases de assinantes podem entregar conteúdo pago usando o Spotify.
(Reportagem de Supantha Mukherjee)