Esta ação disparou quase 10% no Ibovespa hoje e acumula 12% de alta em agosto
Investing.com — A Apollo Commercial Real Estate Finance, Inc. (ARI) divulgou seus resultados do primeiro trimestre de 2025, superando as expectativas dos analistas com lucro por ação (LPA) de US$ 0,24 em comparação com os US$ 0,22 previstos. A empresa também excedeu as previsões de receita, reportando US$ 65,82 milhões contra os US$ 62,32 milhões esperados. Apesar desses resultados positivos, as ações registraram uma leve queda de 0,33% nas negociações após o fechamento do mercado, fechando a US$ 9,09.
Principais destaques
- Os lucros do 1º tri da Apollo superaram as previsões tanto de LPA quanto de receita.
- A carteira de empréstimos aumentou para US$ 7,7 bilhões, de US$ 7,1 bilhões no final do ano anterior.
- A empresa comprometeu US$ 650 milhões em novos empréstimos durante o 1º tri, principalmente em propriedades residenciais.
- A volatilidade do mercado e os temores de recessão estão influenciando o setor imobiliário comercial.
- O preço das ações caiu ligeiramente em 0,33% nas negociações após o fechamento.
Desempenho da empresa
A Apollo Commercial Real Estate Finance mostrou um desempenho robusto no 1º tri de 2025, com lucros distribuíveis alcançando US$ 33 milhões, ou US$ 0,24 por ação. Isso foi uma conquista notável, pois cobriu 96% do dividendo trimestral. A carteira de empréstimos da empresa cresceu significativamente, refletindo um forte compromisso em expandir suas atividades de crédito. Apesar das preocupações do mercado, o foco estratégico da Apollo em propriedades residenciais e data centers parece ter dado resultado.
Destaques financeiros
- Receita: US$ 65,82 milhões, superando as previsões em US$ 3,5 milhões.
- Lucro por ação: US$ 0,24, superando as previsões em US$ 0,02.
- Valor contábil da carteira de empréstimos: US$ 7,7 bilhões, acima dos US$ 7,1 bilhões anteriores.
- Valor patrimonial por ação: US$ 12,66.
- Relação dívida/patrimônio: 3,5x, aumentada de 3,2x no final do ano.
Lucros vs. previsões
O LPA real da Apollo de US$ 0,24 superou a previsão de US$ 0,22 em 9,1%. A receita também excedeu as expectativas, chegando a US$ 65,82 milhões em comparação com os US$ 62,32 milhões previstos, marcando uma surpresa de 5,6%. Esse desvio positivo das previsões destaca a gestão eficaz e as iniciativas estratégicas da empresa.
Reação do mercado
Apesar dos resultados acima do esperado, as ações da Apollo sofreram uma pequena queda de 0,33% nas negociações após o fechamento, fechando a US$ 9,09. Esse movimento contrasta com o forte desempenho financeiro da empresa e pode refletir a maior volatilidade do mercado e a cautela dos investidores em meio a temores recessivos. A ação permanece dentro de sua faixa de 52 semanas, de US$ 7,7 a US$ 11,2.
Perspectivas e orientações
Olhando para o futuro, a Apollo espera receber US$ 1,5 bilhão em pagamentos de empréstimos este ano e prevê que os lucros distribuíveis continuarão a atender ou exceder a taxa de dividendos trimestral. A empresa permanece cautelosa quanto aos potenciais impactos da recessão, mas está comprometida em implantar capital de forma oportunista.
Comentários da diretoria
- Stuart Rothkin, CEO, afirmou: "O setor imobiliário comercial tende a ser um indicador tardio", destacando a resiliência do setor em meio a flutuações econômicas.
- Rothkin também observou: "Acreditamos que o setor imobiliário estava melhor posicionado do que muitas outras classes de ativos", enfatizando a confiança estratégica da empresa.
- Anastasia Moranova, CFO, mencionou: "A liquidez no mercado de empréstimos garantidos continua sendo abundante", indicando um ambiente de financiamento favorável.
Riscos e desafios
- A incerteza econômica e os temores de recessão podem impactar as avaliações imobiliárias.
- O aumento das taxas de juros pode afetar os custos de empréstimos e os retornos dos investimentos.
- Aumento da concorrência no setor de financiamento imobiliário.
- Potenciais tensões geopolíticas afetando mercados internacionais.
- Interrupções na cadeia de suprimentos impactando cronogramas e custos de construção.
Perguntas e respostas
Durante a teleconferência de resultados, os analistas perguntaram sobre ativos específicos, como o 111 West 57th Street e os escritórios de Berlim e Chicago. As discussões também abordaram os potenciais impactos de uma recessão em várias classes de ativos imobiliários, com a administração expressando confiança no posicionamento estratégico da empresa nos mercados europeu e americano.
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