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Investing.com — A Target Corporation (NYSE:TGT) divulgou seus resultados do 1º tri de 2025, revelando uma notável falha tanto no lucro por ação (LPA) quanto nas previsões de receita. Apesar de uma queda nas vendas líquidas e nas vendas comparáveis, a empresa continua focada em iniciativas estratégicas e inovações de produtos. As ações responderam negativamente, caindo 7,46% na pré-abertura do mercado.
Principais destaques
- O LPA ajustado do 1º tri da Target foi de US$ 1,30, abaixo dos US$ 1,65 previstos.
- A receita foi de US$ 23,85 bilhões, abaixo da previsão de US$ 24,35 bilhões.
- O preço das ações caiu para US$ 90,8 na pré-abertura, uma queda de 7,46%.
- A empresa lançou 10.000 novos itens de verão e expandiu colaborações de marca.
- A orientação de LPA para o ano inteiro permanece entre US$ 7 e US$ 9.
Desempenho da empresa
Os resultados do 1º tri de 2025 da Target mostraram uma queda nas vendas líquidas e comparáveis, com as vendas líquidas caindo 2,8% e as vendas comparáveis caindo 3,8%. A queda no tráfego e no tamanho médio do ticket contribuiu para esses resultados. Apesar desses desafios, a Target continua a manter ou ganhar participação de mercado em várias categorias, como moda praia feminina e roupas de desempenho.
Destaques financeiros
- Receita: US$ 23,85 bilhões, abaixo dos US$ 24,35 bilhões previstos.
- LPA ajustado: US$ 1,30, comparado a US$ 2,03 no mesmo trimestre do ano passado.
- Taxa de margem bruta: 28,2%, 60 pontos base abaixo do ano anterior.
Lucros vs. previsão
O LPA real da Target de US$ 1,30 ficou abaixo dos US$ 1,65 previstos, representando uma falha de 21,2%. A receita de US$ 23,85 bilhões também ficou abaixo das expectativas em US$ 500 milhões. Esse desempenho marca um desvio dos trimestres anteriores, onde a empresa havia atendido ou superado as previsões.
Reação do mercado
Após o anúncio dos resultados, as ações da Target caíram 7,46% na pré-abertura, chegando a US$ 90,8. Essa queda reflete as preocupações dos investidores sobre a capacidade da empresa de atingir metas financeiras em meio à diminuição da confiança do consumidor e à incerteza econômica. A ação está sendo negociada mais próxima de sua mínima de 52 semanas de US$ 87,35.
Perspectivas e orientação
A Target mantém sua orientação de LPA ajustado para o ano inteiro entre US$ 7 e US$ 9, prevendo uma queda de vendas de baixo dígito único para o restante do ano. A empresa está focando nos fundamentos do varejo e mitigando impactos tarifários através da diversificação de fornecedores.
Comentários executivos
O CEO Brian Cornell reconheceu o desempenho insatisfatório da empresa, mas expressou confiança na estratégia da Target. O Diretor Comercial Rick Gomez enfatizou a importância de entregar valor aos consumidores, enquanto o COO Michael Fidelke destacou a necessidade de execução mais rápida.
Riscos e desafios
- Declínio na confiança do consumidor e nos gastos discricionários.
- Incerteza econômica impactando o comportamento do consumidor.
- Pressão competitiva e sensibilidade a preços no mercado varejista.
- Impactos tarifários e desafios na cadeia de suprimentos.
- Riscos de execução em iniciativas estratégicas e expansões de lojas.
Perguntas e respostas
Durante a teleconferência de resultados, analistas questionaram as estratégias de mitigação tarifária da Target e o conservadorismo nas orientações. A empresa abordou os desafios de execução e reiterou seu compromisso em melhorar a experiência do cliente através de ofertas de valor.
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