Texas Pacific Land não atinge previsão de lucros no 2º tri de 2025

Publicado 07.08.2025, 16:25
Texas Pacific Land não atinge previsão de lucros no 2º tri de 2025

A Texas Pacific Land Corporation (TPL) divulgou seus resultados do 2º tri de 2025, revelando que ficou abaixo das expectativas tanto em lucro por ação (LPA) quanto em receita. O LPA da empresa foi de US$ 5,05, ficando aquém dos US$ 5,48 esperados, marcando uma surpresa negativa de 7,85%. A receita também ficou abaixo das projeções, chegando a US$ 187,54 milhões contra os US$ 204 milhões previstos, uma queda de 8,07%. Após a divulgação dos resultados, as ações da TPL caíram 7,43%, fechando em US$ 950,1, refletindo a decepção dos investidores.

Principais destaques

  • Tanto o LPA quanto a receita da TPL ficaram abaixo das previsões, com surpresas negativas significativas.
  • O preço das ações caiu 7,43% em resposta aos resultados abaixo do esperado.
  • Apesar da queda na receita, a TPL relatou um aumento de 33% na produção de royalties em comparação ao ano anterior.
  • Receitas recordes foram alcançadas em Gestão de Superfície e Arrendamento e royalties de água produzida.
  • A empresa continua otimista quanto ao potencial de longo prazo na Bacia Permiana.

Desempenho da empresa

O desempenho geral da Texas Pacific Land Corporation no 2º tri de 2025 foi misto. Embora a empresa tenha relatado receitas recordes em segmentos específicos, como Gestão de Superfície e Arrendamento e royalties de água produzida, não conseguiu atingir as previsões gerais de receita e LPA. O aumento de 33% na produção de royalties em comparação ao ano anterior destaca um forte desempenho operacional, embora a queda nas realizações de preços do petróleo tenha impactado os resultados financeiros.

Destaques financeiros

  • Receita: US$ 187,54 milhões, abaixo da previsão de US$ 204 milhões.
  • Lucro por ação: US$ 5,05, abaixo dos US$ 5,48 previstos.
  • EBITDA ajustado: US$ 166 milhões, com margem de 89%.
  • Fluxo de caixa livre aumentou 12% em relação ao ano anterior, chegando a US$ 130 milhões.

Resultados vs. previsão

Os resultados do 2º tri de 2025 da Texas Pacific Land ficaram abaixo das expectativas dos analistas, com uma surpresa negativa de 7,85% no LPA e uma queda de 8,07% na receita. Isso marca um desvio significativo em relação aos trimestres anteriores, quando a empresa frequentemente atingia ou superava as previsões. A magnitude da diferença sugere potenciais desafios para alcançar as metas financeiras projetadas.

Reação do mercado

Após o anúncio dos resultados, as ações da TPL sofreram uma queda notável de 7,43%, chegando a US$ 950,1. Essa reação é significativa, pois coloca as ações mais próximas de sua mínima de 52 semanas de US$ 752,7, destacando ainda mais as preocupações dos investidores. As tendências mais amplas do mercado têm mostrado resiliência, tornando o declínio da TPL mais pronunciado.

Perspectivas e orientações

Olhando para o futuro, a Texas Pacific Land mantém o foco em tecnologia de dessalinização e soluções de gestão de água. A empresa planeja uma implantação substancial de capital por meio de recompras, investimentos orgânicos e aquisições de ativos. As orientações futuras projetam crescimento do LPA nos próximos trimestres, com previsões para o ano fiscal de 2025 e 2026 de US$ 22,32 e US$ 24,84, respectivamente. No entanto, alcançar essas metas pode exigir a superação dos desafios atuais.

Comentários da diretoria

O CEO Ty Glover enfatizou a importância estratégica da Bacia Permiana, afirmando: "Não há, possivelmente, bacia melhor no mundo para se estar do que a Permiana." O CFO Chris Stethem destacou a resiliência da empresa, observando: "Provamos que podemos fazer o negócio crescer através dos ciclos." Robert Crane, Vice-Presidente Executivo de Recursos Hídricos, comentou sobre as potenciais oportunidades, chamando-as de "realmente impressionantes."

Riscos e desafios

  • A queda nas realizações de preços do petróleo pode continuar a impactar a receita.
  • Atingir projeções futuras de LPA e receita pode se provar desafiador dado o desempenho atual.
  • Pressões competitivas na Bacia Permiana podem afetar a participação de mercado.
  • Fatores macroeconômicos, como taxas de juros e inflação, podem influenciar os custos operacionais.
  • Mudanças regulatórias nas políticas ambientais podem impactar as estratégias de gestão de água.

Perguntas e respostas

Durante a teleconferência de resultados, os analistas questionaram as perspectivas para recursos hídricos e o potencial da nova instalação de dessalinização. As discussões também abordaram o impacto da aquisição da ARIS pela Western e oportunidades na geração de energia dentro da Bacia Permiana. Esses tópicos refletem o interesse dos investidores nas iniciativas estratégicas da TPL e seu potencial para impulsionar o crescimento futuro.

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